Willian Cardoso estaria hoje a uma posição do WT, porém faltam cerca de 15 eventos para a atualização da elite
Muita gente ainda coça a cabeça olhando o novo ranking da ASP. Em termos de acesso ao World Tour, o essencial agora é saber que a próxima “rotação” - como a ASP chama as renovações periódicas dos top 34 - será em setembro, após o WT em Nova Iorque. Na ocasião, do calendário de 2011, terão sido concluídos seis WTs, oito Primes e seis ou sete 6-Stars (claro que além deles, ainda estarão valendo no ranking resultados do último trimestre de 2010).
Essa rotação, única nova neste ano (pois a de janeiro sempre existiu), acontece no intervalo entre os WTs de Nova Iorque e Trestles – ironicamente o menor do calendário, com apenas um dia. Por volta de 15 de setembro, quem estiver entre os 32 primeiros do Men’s World Ranking (mais dois eleitos pela cúpula) se elege para as últimas cinco etapas do WT 2011. Um sprint final que passa por Trestles, Hossegor, Peniche, um local indefinido (o Search) e Pipeline em eventos quase consecutivos – cinco campeonatos em cem dias.
Quando houver a troca, com apenas cinco etapas em aberto, é certo que os candidatos ao título já estarão definidos. E pelo sistema de formação dos confrontos - melhores ranqueados contra piores - os novos integrantes certamente vão influenciar a corrida na reta final. É grande a curiosidade de saber quantos e quais nomes serão trocados, pois disso depende futuros ajustes no sistema.
Mas ainda tem muito chão: faltam cinco WTs, seis Primes e pelo menos quatro 6-Stars até a "rotação".
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