Findo o Pipemasters, foram definidos os top 45 de 2010. Em ordem alfabética: Adam Melling, Adrian Buchan, Adriano de Souza, Andy Irons, Bede Durbidge, Ben Dunn, Blake Thornton, Bobby Martinez, Brett Simpson, C.J. Hobgood, Chris Davidson, Damien Hobgood, Daniel Ross, Dane Reynolds, Dean Morrison, Drew Courtney, Dusty Payne, Fredrick Patacchia, Jadson André, Jay Thompson, Jeremy Flores, Joel Parkinson, Jordy Smith, Kai Otton, Kekoa Bacalso, Kelly Slater, Kieren Perrow, Luke Munro, Luke Stedman, Marco Polo, Matt Wilkinson, Michel Bourez, Mick Campbell, Mick Fanning, Nathan Yeomans, Neco Padaratz, Owen Wright, Patrick Gudauskas, Roy Powers, Tanner Gudauskas, Taylor Knox, Taj Burrow, Tiago Pires, Tom Whitaker, Travis Logie.
Conforme o divulgado pela ASP, eles têm vaga garantida nas cinco primeiras etapas do WCT 2010; os eventos seguintes terão apenas os 32 melhores, segundo ranking atualizado. O que ainda não ficou claro é como funcionará a unificação dos rankings - a matemática da fusão WCT + WQS, como mencionado aqui.
Inegável que a presença de Neco Padaratz causa surpresa, mesmo entre seus torcedores; há alguns dias a StabMag publicou entrevistas com os candidatos às duas vagas disponíveis para a ASP (a terceira estava definida para Andy Irons): além de Luke Stedman e Neco Padaratz (agraciados), Gabe Kling e Josh Kerr tinham bons motivos para reclamar um lugar na elite. Os gringos devem estar espumando, mas que pese em favor de Neco sua história na ASP - suas contusões, o trauma em Teahupoo, a punição por doping, as conquistas (é o único brasileiro com duas vitórias no formato WCT) rendem um roteiro de filme rico em reviravoltas. Nesse contexto, a 11ª temporada de Neco na elite pode ser vista não apenas como uma nova chance, mas também um prêmio por serviços prestados.
Ironicamente, Neco e Andy Irons retornam ao circuito como convidados no ano que vem - em 2002 os dois disputaram duas finais seguidas na Europa e o placar ficou empatado. Com essa vaga vou ter que atualizar o retrospecto de Neco na ASP publicado aqui, mas será com satisfação.
Com Neco, o Brasil emplacou quatro representantes na elite: Adriano de Souza, Jadson André e Marco Polo completam o time. Heitor Alves ficou de fora por muito pouco. O que denota porque as mudanças no circuito (redução de atletas, ranking dinâmico) são realmente necessárias. Heitor só passou do round 3 uma vez em 2009, em Trestles, e perdeu quatro vezes na estréia. Mas se tivesse passado uma bateria a mais, manteria-se na elite. Como aconteceu com Roy Powers, Tiago Pires e Adrian Buchan - todos passaram do round 3 uma única vez este ano, mas ficaram entre os top 27. Acho que terminar seguidamente em 17º é pouco merecimento para um competidor se manter na elite.
Vejamos como fica essa história a partir de agosto de 2010.
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