sexta-feira, 30 de abril de 2010
O espetacular na vitória de Jadson André
A conquista de Jadson - a 16ª brasileira no tour principal - foi histórica por motivos diversos, entre eles:
Por ser no Brasil, o que não acontecia desde Peterson Rosa em 1998.
Por ser de um rookie (estreante no tour), o que não acontecia desde Bob Martinez em 2006.
Pela vitória na final ter sido sobre Slater, o que só havia acontecido uma vez, com Flávio Padaratz em 1994.
E além de histórica foi emocionante por diversos motivos, entre eles:
Por ter evitado mais um vice em casa - seria o segundo seguido. Slater derrotou Adriano no ano passado em condições semelhantes. Victor Ribas também perdeu para Damien Hobgood na Vila em 2005. Mais uma ia doer e virar tabu.
Pela dramaticidade. De suas três baterias no dia final, duas foram decididas nos últimos segundos. Na virada sobre Bourez (quartas) e na vitória sobre Dane Reynolds (semi) o resultado foi definido na última onda. E na decisão o escore também foi apertado, com suspense até a buzina.
Pela idade (Jadson é o mais jovem dos top 45, tem 20 anos) e por sua origem - como o potiguar declarou, "já aconteceram algumas coisas ruins na minha vida, mas isso é maravilhoso".
Pelo emoção e espontaneidade do campeão, que além de tudo é fluente em inglês, diferencial importante hoje em dia: "This is my dream. This is everything I have worked for in my life (...) I don't know how to put into words. It's a miracle".
Por Jadson ter sido não apenas o vencedor mas o principal destaque do evento (o standout, em inglês), mesmo sem deter os recordes. Segundo relato oficial da ASP.
Assisti os dois primeiros dias em Imbituba e os dois finais pelo webcast. Sendo honesto, a competição parecia morna até a reta final. Na praia e pela web transpareciam lamentos pelas condições, a inconstância do mar, as "ondas deitadas", menções a Saquarema. Algumas estrelas perdiam e outras avançavam com notas medianas. Mas o desfecho foi bem diferente. Reynolds comparando a Vila com a Califórnia, Patacchia adiando vôo para ver a decisão, exaltações, agradecimentos e comentários positivos.
Tive a impressão de que um divisor de águas - além do sol e da melhora na formação das ondas - foi a escovada de Jadson em Luke Munro nas oitavas, ainda na quarta-feira, quando fez quatro notas acima de 8. Como escreveu a ASP, "blending full-rail carves with effortless air reverses" (ou "misturando rasgadas com pleno uso da borda com air reverses sem esforço aparente", como o português pode ser complicado).
Jadson fez uma das três notas 9 da competição (é, só teve três) e a segunda maior pontuação, na semi contra Reynolds. Além de outras 13 notas acima de sete, em sete baterias. Se um rookie podia fazer high scores e impressionar juízes e público naquelas ondas, porque não os tops de sempre? "Nessas condições vai ser sempre difícil batê-lo", decretou Slater, conformado com o vice, mas ainda digerindo, e buscando consolo no óbvio: "Ele vai lembrar-se desse dia pelo resto da vida".
2010 - WT 03: Billabong Santa Catarina Pro
Billabong Santa Catarina Pro
3ª etapa do World Tour
Local: Vila de Imbituba (SC), Brasil
Data: 23 de abril a 2 de maio de 2010
Resultado
1º. Jadson André (RN)
2º. Kelly Slater (EUA)
3º. Dane Reynolds (EUA)
3º. Owen Wright (AUS)
5º. Michel Bourez (TAH)
5º. Taylor Knox (EUA)
5º. CJ Hobgood (EUA)
5º. Jordy Smith (AFS)
Final: Jadson André 14.4 d. Kelly Slater 14
Semifinais
Jadson Andre 17.70 d. Dane Reynolds 16.67
Kelly Slater 13.50 d. Owen Wright 10.56
Quartas-de-final
Jadson Andre 15.50 d. Michel Bourez 15.27
Dane Reynolds 14.27 d. CJ Hobgood 13.17
Owen Wright 13.34 d. Taylor Knox 12.43
Kelly Slater 15.43 d. Jordy Smith 13.87
Oitavas-de-final
Jadson Andre 16.83 d. Luke Munro 10.83
Michel Bourez 14.50. Joel Parkinson 7.43
Dane Reynolds 15.16 d. Adriano de Souza 12.67
CJ Hobgood 13.84 d. Travis Logie 9.8
Taylor Knox 15.93 d. Mick Fanning 14.83
Owen Wright 13.60 d. Jeremy Flores 8.90
Kelly Slater 13.27 d. Chris Davidson 12
Jordy Smith 13 d. Roy Powers 8.50
Round 3
Luke Munro 13.04 d. Bobby Martinez 10.84
Jadson Andre 15.26 d. Damien Hobgood 9.23
Michel Bourez 15.5 d. Kieren Perrow 10.17
Joel Parkinson 13.77 d. Matt Wilkinson 12.17
Adriano de Souza 13.73 d. Patrick Gudauskas 5.2
Dane Reynolds 14.66 d. Kekoa Bacalso 10
CJ Hobgood 12.83 d. Tom Whitaker 11.33
Travis Logie 13.6 d. Taj Burrow 13
Mick Fanning 14.5 d. Neco Padaratz 11.04
Taylor Knox 13 d. Tiago Pires 11.73
Owen Wright 13.77 d. Bede Durbidge 9.27
Jeremy Flores 15.5 d. Fredrick Patacchia 7.83
Kelly Slater 12.6 d. Tanner Gudauskas 6.83
Chris Davidson 12.37 d. Daniel Ross 12.17
Jordy Smith 17 d. Ben Dunn 9.83
Roy Powers 14.17 d. Adrian Buchan 9.66
Round 2
Taj Burrow 15.66 d. Tanio Barreto 8.84
Mick Fanning 13.83 d. Ricardo dos Santos 8.83
Kelly Slater 14.84 d. Messias Felix 8.17
Adriano de Souza 12.84 d. Blake Thornton 10.90
Fredrick Patacchia 10.26 d. Marco Polo 9.57
Travis Logie 12.63 d. Kai Otton 12.16
Adrian Buchan 13.50 d. Nate Yeomans 9.34
Kieren Perrow 13.47 d. Jay Thompson 10.90
Chris Davidson 13.33 d. Adam Melling 12.50
Luke Munro 9.07 d. Luke Stedman 8.96
Ben Dunn 13.33 d. Andy Irons 12.90
Daniel Ross 16.93 d. Brett Simpson 7.63
Michel Bourez 14.50 d. Dusty Payne 13.46
Jadson Andre 14.17 d. Drew Courtney 12.57
Roy Powers 13.60 d. Mick Campbell 10.40
Kekoa Bacalso 16 d. Dean Morrison 10.06
Round 1
1: Jeremy Flores 12.33, Adam Melling 11.64, Fred Patacchia 7.76
2: Dane Reynolds 13, Jay Thompson 9.17, Roy Powers 4.14
3: Neco Padaratz 14.5, Jadson Andre 13.24, Adriano Souza 12.17
4: B.Durbidge 12.17, Nate Yeomans 11.83, Michel Bourez 6.73
5: Jordy Smith 13.87, Travis Logie 12.33, Daniel Ross 11.16
6: Bobby Martinez 13.33, Andy Irons 11.37, Marco Polo 9.73
7: J.Parkinson 18.2, Blake Thornton 12.93, Luke Stedman 7.56
8: CJ Hobgood 12.1, Taj Burrow 10.67, Tanio Barreto 9.64
9: Tom Whitaker 13.67, Mick Fanning 10.8, Ricardo Santos 10.5
10: Tiago Pires 12.67, Messias Felix 11.83, Kelly Slater 10.17
11: T.Gudauskas 12.17, Dean Morrison 11.43, Kai Otton 10.84
12: M.Wilkinson 15.23, Adrian Buchan 12.53, Kekoa Bacalso 9.84
13: D.Hobgood 12.63, Mick Campbell 12.33, Luke Munro 8.27
14: Patrick Gudauskas 12.7, Ben Dunn 8.94, Kieren Perrow 6.97
15: Owen Wright 12, Chris Davidson 10.92, Brett Simpson 10.33
16: Taylor Knox 13.93, Dusty Payne 12.67, Drew Courtney 5.97
Ranking WT após 3ª etapa
1º. Kelly Slater (EUA) – 21.750 pts
2º. Jordy Smith (AFS) – 18.500
3º. Taj Burrow (AUS) – 18.250
4º. Mick Fanning (AUS) – 15.500
4º. Jadson André (RN) – 15.500
Informações complementares:
Houve quatro dias de competição, com ondas de 3 a 4 pés, com séries maiores nos primeiros dias; o fim-de-semana teve chuva e os dois dias finais (quarta e quinta-feira) sol.
Kelly Slater assumiu a liderança do ranking ao derrotar Jordy Smith nas quartas; Jordy seria o líder se vencesse.
Foi a primeira vitória de Jadson no tour, em seu terceiro evento. Nas quartas, ele virou o resultado sobre Bourez com um 8.6 em sua última onda. Na semi, Reynolds saiu de uma combinação para assumir a liderança a segundos do fim, mas Jadson venceu com um 9 em sua última onda.
A bateria decisiva teve 35 minutos e foi reiniciada uma vez devido a demora nas ondas. Slater chegou a liderar com duas notas 6.5, mas Jadson recebeu um 8 (por uma esquerda em que acertou dois aerials) e assumiu a ponta com uma direita (6.4); Slater encostou no placar com um 7.5, mas ficou precisando de 6.91.
Com a vitória, Jadson repetiu o feito de Peterson Rosa em 1998, na Barra da Tijuca.
Desde a conquista de Bob Martinez em Teahupoo 2006 um rookie (estreante) não vencia uma etapa do WT.
Foi a quarta final de Slater no Brasil (igualando marca de Mick Fanning, Taj Burrow e Dave Macaulay), a segunda seguida - no ano anterior, derrotou Adriano de Souza.
Foi apenas a segunda vez que Kelly Slater perdeu uma final de WT para um brasileiro - a anterior foi em 1994, para Flávio Padaratz, em Hossegor/França.
As maiores notas do evento foram feitas por Joel Parkinson (9.93 no round 1 por duas rasgadas e um aerial muito alto) e Dane Reynolds (9.77 nas quartas por uma onda em que acertou um '360 method air'). Joel Parkinson fez a maior somatória do evento (18.2 no round 1) e Jadson André a segunda maior (17.7 na semi).
Durante a premiação foi feita uma homenagem a Edson Ledo Ronchi, vítima de latrocínio semanas antes do evento, em Florianópolis; Slater presenteou os filhos de Ledo com seu troféu e camisetas de competição.
Espelho de bateria/Site oficial
Cobertura ASP / SurfersVillage / Waves / Surfline / SurfingLife ESPN
Diário Júlio Adler
PowerRankings Ian Cairns
Comentários Datasurfe / Luciano Burin / Lucas Franceschini / Sandro Boy / Freire Neto
Vídeos InSurfNews / Tatuíra / AIPE
Mais: Todas as etapas do WT 2010
Todos os eventos cadastrados de 2010
quinta-feira, 29 de abril de 2010
1996 - WQS 34: Quiksilver Pantin Surf Classic
Quiksilver Pantin Surf Classic
34ª etapa do World Qualifying Series
2 estrelas - US$ 20 mil
Local: Pantin, Galicia, Espanha
Data: 15 a 17 de agosto de 1996
Resultado
1º. Eneko Acero (ESP)
2º. Quintin Jones (AFS)
3º. Michael Campbell (AUS)
4º. Maicon Rosa (PR)
5º. Todd Kline (EUA)
5º. Paul Paterson (AUS)
7º. Mitch Dawkings (AUS)
7º. Marc Jackson (GBR)
Semifinais
1: Mick Campbell, Quintin Jo, Todd Kline, Mitch Dawkings
2: Maicon Rosa, Eneko Acero, Paul Paterson, Marc Jackson
Quartas-de-final
1: Mick Campbell, Todd Kline, Taj Burrow, Will Lewis
2: Quintin Jo, Mitch Dawkings, Greg Emslie, João Antunes
3: Eneko Acero, Marc Jackson, Toby Martin, Luke Hitchings
4: Paul Paterson, Maicon Rosa, Hank Mills, Joey Jenkins
Informações complementares:
Eneko Acero recebeu US$ 4 mil.
Espelho de bateria
Mais: Todas as etapas do WQS 1996
Todos os eventos cadastrados de 1996
Todas as decisões de WT com brasileiros
Desde a criação do WCT em 1992, houve 25 finais de campeonato envolvendo 12 brasileiros diferentes:
Total de participações em finais de WCT:
4 - Adriano de Souza
3 - Fábio Gouveia, Peterson Rosa, Victor Ribas, Neco Padaratz
2 - Jojó de Olivença, Flávio Padaratz, Guilherme Herdy
1 - Ricardo Tatuí, Armando Daltro, Bruno Santos, Jadson André
Apenas seis dessas decisões foram no Brasil.
Em onze delas o brasileiro sagrou-se campeão.
Somente uma foi entre dois brasileiros (a de Neco e Gouveia, em 1999).
Cinco tiveram a presença de Kelly Slater, e duas ele perdeu (para Flávio Padaratz em 1994 e Jadson André em 2010).
A lista:
2011 - 1
Rio de Janeiro - Adriano de Souza 15.63 d. Taj Burrow 12.17
2010 - 1
Imbituba - Jadson André 14.4 d. Kelly Slater 14
2009 - 3
Gold Coast - Joel Parkinson 18.83 d. Adriano de Souza 11.3
Imbituba - Kelly Slater 17.94 d. Adriano de Souza 14.67
Mundaka - Adriano de Souza 16.4 d. Chris Davidson 11.83
2008 - 1
Teahupoo - Bruno Santos 9.16 d. Manoa Drollet 6.83
2005 - 1
Imbituba - Damien Hobgood 12.3 d. Victor Ribas 11.5
2002 - 2
Hossegor - Neco Padaratz 23.85 d. Andy Irons 23.25
Mundaka - Andy Irons 22.75 d. Neco Padaratz 21.75
2000 - 4
Bells Beach - Sunny Garcia 23.05 d. Flávio Padaratz 21
Tavarua - Luke Egan 19.15 d. Guilherme Herdy 18
Jeffrey's Bay - Jake Paterson 23.5 d. Peterson Rosa 15.5
Lacanau - Rob Machado 20.85 d. Armando Daltro 17
1999 - 3
Tavarua - Mark Occhilupo 20.25 d. Victor Ribas 18.5
Huntington - Neco Padaratz 22.5 d. Fábio Gouveia 19.25
Mundaka - Mark Occhilupo 19.9 d. Guilherme Herdy 14.5
1998 - 1
Rio de Janeiro - Peterson Rosa 28.85 d. Michael Campbell 27.4
1997 - 1
Gold Coast - Kelly Slater 35.8 d. Peterson Rosa 27.45
1996 - 1
Biarritz - Kelly Slater 30.4 d. Jojó de Olivença 22.95
1995 - 1
Lacanau - Victor Ribas 30.67 d. Todd Holland 26.6
1994 - 3
Saint Leu - Sunny Garcia 26.67 d. Jojó de Olivença 25.68
Hossegor - Flávio Padaratz 29.46 d. Kelly Slater 28.77
Biarritz - Ricardo Tatuí 26.64 d. Jeff Booth 23.26
1993 - 1
Rio de Janeiro - Dave Macaulay 28.2 d. Fábio Gouveia 21.2
1992 - 1
Marui - Fábio Gouveia 25.3 d. Jeff Booth 18.6
Antes da criação do WCT, entre 1976 e 1991, houve doze finais no circuito mundial com a participação de seis brasileiros. Apenas uma foi entre conterrâneos (Daniel Friedman e Pepê Lopes, em 1977).
Total de participações em finais na era pré-WCT:
3 - Fábio Gouveia, Flávio Padaratz, Pepê Lopes
1 - Daniel Friedman, Ismael Miranda, Valdir Vargas, Roberto Valério
1991 - 3
Biarritz - Fábio Gouveia d. Martin Potter
Rio de Janeiro - Flávio Padaratz d. Sunny Garcia
Sunset - Fábio Gouveia, Richie Collins, ...
1990 - 2
Rio de Janeiro - Brad Gerlach d. Flávio Padaratz
Guarujá - Fábio Gouveia d. Matt Hoy
1989 - 1
Durban - Brad Gerlach d. Flávio Padaratz
1982 - 1
Rio de Janeiro - Terry Richardson d. Roberto Valério
1981 - 1
Rio de Janeiro - Cheyne Horan d. Valdir Vargas
1980 - 1
Rio de Janeiro - Joey Buran d. Ismael Miranda
1977 - 1
Rio de Janeiro - Daniel Friedman d. Pepê Lopes
1976 - 2
Rio de Janeiro - Pepê Lopes d. Jeff Crawford
Pipeline - Rory Russell (...) Pepê Lopes, em sexto
Total de participações em finais de 1976 a 2011
6 - Fábio Gouveia
5 - Flávio Padaratz
4 - Adriano de Souza
3 - Pepê Lopes, Peterson Rosa, Victor Ribas, Neco Padaratz
2 - Jojó de Olivença, Guilherme Herdy
1 - Daniel Friedman, Ismael Miranda, Valdir Vargas, Roberto Valério, Ricardo Tatuí, Armando Daltro, Bruno Santos, Jadson André
Mais: Todos os Mundiais/WCT no Brasil
Todas as vitórias brasileiras no WCT
Total de participações em finais de WCT:
4 - Adriano de Souza
3 - Fábio Gouveia, Peterson Rosa, Victor Ribas, Neco Padaratz
2 - Jojó de Olivença, Flávio Padaratz, Guilherme Herdy
1 - Ricardo Tatuí, Armando Daltro, Bruno Santos, Jadson André
Apenas seis dessas decisões foram no Brasil.
Em onze delas o brasileiro sagrou-se campeão.
Somente uma foi entre dois brasileiros (a de Neco e Gouveia, em 1999).
Cinco tiveram a presença de Kelly Slater, e duas ele perdeu (para Flávio Padaratz em 1994 e Jadson André em 2010).
A lista:
2011 - 1
Rio de Janeiro - Adriano de Souza 15.63 d. Taj Burrow 12.17
2010 - 1
Imbituba - Jadson André 14.4 d. Kelly Slater 14
2009 - 3
Gold Coast - Joel Parkinson 18.83 d. Adriano de Souza 11.3
Imbituba - Kelly Slater 17.94 d. Adriano de Souza 14.67
Mundaka - Adriano de Souza 16.4 d. Chris Davidson 11.83
2008 - 1
Teahupoo - Bruno Santos 9.16 d. Manoa Drollet 6.83
2005 - 1
Imbituba - Damien Hobgood 12.3 d. Victor Ribas 11.5
2002 - 2
Hossegor - Neco Padaratz 23.85 d. Andy Irons 23.25
Mundaka - Andy Irons 22.75 d. Neco Padaratz 21.75
2000 - 4
Bells Beach - Sunny Garcia 23.05 d. Flávio Padaratz 21
Tavarua - Luke Egan 19.15 d. Guilherme Herdy 18
Jeffrey's Bay - Jake Paterson 23.5 d. Peterson Rosa 15.5
Lacanau - Rob Machado 20.85 d. Armando Daltro 17
1999 - 3
Tavarua - Mark Occhilupo 20.25 d. Victor Ribas 18.5
Huntington - Neco Padaratz 22.5 d. Fábio Gouveia 19.25
Mundaka - Mark Occhilupo 19.9 d. Guilherme Herdy 14.5
1998 - 1
Rio de Janeiro - Peterson Rosa 28.85 d. Michael Campbell 27.4
1997 - 1
Gold Coast - Kelly Slater 35.8 d. Peterson Rosa 27.45
1996 - 1
Biarritz - Kelly Slater 30.4 d. Jojó de Olivença 22.95
1995 - 1
Lacanau - Victor Ribas 30.67 d. Todd Holland 26.6
1994 - 3
Saint Leu - Sunny Garcia 26.67 d. Jojó de Olivença 25.68
Hossegor - Flávio Padaratz 29.46 d. Kelly Slater 28.77
Biarritz - Ricardo Tatuí 26.64 d. Jeff Booth 23.26
1993 - 1
Rio de Janeiro - Dave Macaulay 28.2 d. Fábio Gouveia 21.2
1992 - 1
Marui - Fábio Gouveia 25.3 d. Jeff Booth 18.6
Antes da criação do WCT, entre 1976 e 1991, houve doze finais no circuito mundial com a participação de seis brasileiros. Apenas uma foi entre conterrâneos (Daniel Friedman e Pepê Lopes, em 1977).
Total de participações em finais na era pré-WCT:
3 - Fábio Gouveia, Flávio Padaratz, Pepê Lopes
1 - Daniel Friedman, Ismael Miranda, Valdir Vargas, Roberto Valério
1991 - 3
Biarritz - Fábio Gouveia d. Martin Potter
Rio de Janeiro - Flávio Padaratz d. Sunny Garcia
Sunset - Fábio Gouveia, Richie Collins, ...
1990 - 2
Rio de Janeiro - Brad Gerlach d. Flávio Padaratz
Guarujá - Fábio Gouveia d. Matt Hoy
1989 - 1
Durban - Brad Gerlach d. Flávio Padaratz
1982 - 1
Rio de Janeiro - Terry Richardson d. Roberto Valério
1981 - 1
Rio de Janeiro - Cheyne Horan d. Valdir Vargas
1980 - 1
Rio de Janeiro - Joey Buran d. Ismael Miranda
1977 - 1
Rio de Janeiro - Daniel Friedman d. Pepê Lopes
1976 - 2
Rio de Janeiro - Pepê Lopes d. Jeff Crawford
Pipeline - Rory Russell (...) Pepê Lopes, em sexto
Total de participações em finais de 1976 a 2011
6 - Fábio Gouveia
5 - Flávio Padaratz
4 - Adriano de Souza
3 - Pepê Lopes, Peterson Rosa, Victor Ribas, Neco Padaratz
2 - Jojó de Olivença, Guilherme Herdy
1 - Daniel Friedman, Ismael Miranda, Valdir Vargas, Roberto Valério, Ricardo Tatuí, Armando Daltro, Bruno Santos, Jadson André
Mais: Todos os Mundiais/WCT no Brasil
Todas as vitórias brasileiras no WCT
quarta-feira, 28 de abril de 2010
Derrotas de Slater para brasileiros
Tubo nota 9.25 de Peterson em Teahupoo, em 2002, mandou Slater e Fanning pra repescagem.
Quantas vezes o atual eneacampeão mundial perdeu para brasileiros? O Datasurfe encontrou derrotas de Slater para Fábio Gouveia, Flávio Padaratz, Jojó de Olivença, Ricardo Tatuí, Victor Ribas, Peterson Rosa, Neco Padaratz, Armando Daltro, Eraldo Gueiros, Raoni Monteiro, Rodrigo Dornelles, Adriano de Souza e Jadson André. Não foram todas no WCT e algumas não valeram eliminação - por ser na 1ª fase ou em baterias de quatro competidores.
1993 - Gunston 500
Oitavas-de-final: Fábio Gouveia d. Kelly Slater
A bateria foi em ondas de 3 a 4 pés e a vitória foi por menos de meio ponto (28.84 a 28.49). Depois Gouveia perdeu para Shane Beschen e Gary Elkerton venceu o evento.
1993 - Alternativa Surf, Barra da Tijuca (RJ)
Quartas-de-final: Fábio Gouveia d. Kelly Slater
Gouveia depois perdeu a final para Dave Macaulay.
1994 - Reunion Pro, Saint Leu, Ilhas Reunião
Oitavas-de-final: Jojó de Olivença d. Kelly Slater
Jojó depois foi derrotado por Sunny Garcia na final
1994 - Rip Curl Pro Landes, Hossegor/França
Final: Flávio Padaratz d. Kelly Slater
A bateria foi em ondas perfeitas de 3 a 4 pés.
1994 - Quiksilver Surfmasters, Biarritz/França
3ª fase: Ricardo Tatuí d. Kelly Slater
O evento teve ondas de 2 pés. Tatuí depois derrotou Jeff Booth na final.
1995 - Marui Pro, Chiba/Japão
1ª fase: Fábio Gouveia d. Kelly Slater e Satoshi Sekino
Depois Gouveia foi eliminado no 3º round; Rob Machado venceu o evento.
1995 - Quiksilver Surfmasters, Biarritz/França
Quartas-de-final: Victor Ribas d. Kelly Slater
Depois Ribas perdeu para Derek Ho na semi e Sunny Garcia venceu o evento.
1999 - Gotcha Pro, Huntington Beach/EUA
Quartas-de-final: Fábio Gouveia d. Kelly Slater
Victor Ribas também derrotou Slater, na 1ª fase. Na final, Neco Padaratz venceu Gouveia na primeira final brasileira do WCT.
1999 - Quiksilver Pro Fiji
Semifinal: Victor Ribas d. Kelly Slater.
Ribas depois perdeu a final para Mark Occhilupo.
2000 - Billabong Pro, Trestles (EUA)
1º round: Armando Daltro d. Kelly Slater e CJ Hobgood
2002 - Billabong Pro, Teahupoo/Tahiti
Round 1: Peterson Rosa d. Kelly Slater e Mick Fanning
Em ondas de 8 a 10 pés, Peterson fez a maior pontuação do dia; Slater teve a lycra da competição arrancada durante um caldo. Depois Peterson perdeu para Trent Munro nas quartas e Andy Irons venceu o evento.
2003 - Billabong Pro J-Bay
Round 1: L.Stedman 14.67; Neco Padaratz 14.44; Slater 11.87
Na final, Slater derrotou Damien Hobgood.
2004 - Quiksilver Pro Tavarua
Round 1: Victor Ribas d. Kelly Slater e Tom Carroll
Ribas perdeu nas oitavas para Andy Irons, derrotado por Damien Hobgood na final.
2009 - Hurley US Open, WQS, Huntington Beach, EUA
Quartas-de-final: Adriano de Souza 13.1 d. Kelly Slater 10
2009 - Billabong Pro Mundaka, na Espanha
Semifinal: Adriano de Souza 16 d. Kelly Slater 15.93
2010 - Billabong SC Pro, em Imbituba
Final: Jadson André 14.4 d. Kelly Slater 14
Foi apenas a segunda vez que Slater perdeu uma decisão para um brasileiro
2011 - Rip Curl Pro, em Bells Beach
Quartas-de-final: Adriano de Souza 18 d. Kelly Slater 11.24
Em baterias de quatro surfistas:
Em 1990, na primeira fase do pré-trials do Quiksilver Lacanau Pro, Flávio Padaratz ficou em primeiro, com Slater em segundo. Slater chegou à semifinal e perdeu para Curren, eventual campeão.
Em 1991, Eraldo Gueiros (atrás de Mike Latronic) eliminou Slater na última fase da triagem do Hard Rock Cafe World Cup, etapa final do antigo circuito em Sunset Beach - Slater se classificou para o primeiro WCT da história na penúltima vaga.
Em 1993, Jojó de Olivença (atrás de Shane Beschen) eliminou Slater nas oitavas-de-final do Op Pro, em Huntington Beach, com ondas de 3 pés.
Em 1994, Jojó de Olivença (atrás de Vetea David) eliminou Slater na semifinal do World Cup of Surfing, etapa final do WQS em Sunset Beach, com ondas de 4 pés.
Em 1997, Rodrigo Dornelles superou Slater no Round de 64 do US Open of Surfing, em Huntington Beach; os dois avançaram e Slater foi vice-campeão do evento.
Em 1998, Fábio Gouveia derrotou Slater nas quartas e na semifinal do Gunston 500, em Durban; Gouveia foi vice-campeão do evento, vencido por Shane Bevan.
Em 2001, no trials do Rip Curl Pro, última etapa do WCT, Raoni Monteiro (e Kekoa Bacalso) eliminaram Slater nas quartas-de-final, em ondas de 6 a 8 pés em Sunset Beach.
Em 2004, pelo WQS, Neco Padaratz superou Slater nas quartas-de-final do Snickers Australian Open, em Sydney. Os dois avançaram à final e Slater foi campeão.
Vitórias brasileiras no Circuito Mundial/WCT
Onze brasileiros venceram 17 eventos da 1ª divisão do surfe mundial entre 1976 e 2011.
Pelo antigo Circuito Mundial, entre 1976 e 1991, 4 brasileiros venceram 6 etapas: Pepê Lopes, Daniel Friedman, Fábio Gouveia (3) e Flávio Padaratz.
Pelo WT, entre 1992 e 2011, nove brasileiros venceram 11 etapas: Fábio Gouveia, Flávio Padaratz, Ricardo Tatuí, Victor Ribas, Peterson Rosa, Neco Padaratz (2), Bruno Santos, Adriano de Souza (2) e Jadson André.
1ª - 1976 - Waimea 5000, Rio de Janeiro - Pepê Lopes
2ª - 1977 - Waimea 5000, Rio de Janeiro - Daniel Friedman
3ª - 1990 - Hang Loose Pro Contest, Guarujá - Fábio Gouveia
4ª - 1991 - Arena Surfmasters, Biarritz - Fábio Gouveia
5ª - 1991 - Alternativa Pro, Rio de Janeiro - Flávio Padaratz
6ª - 1991 - World Cup, Sunset Beach - Fábio Gouveia
7ª - 1992 - Marui Pro, Chiba - Fábio Gouveia
8ª - 1994 - Rip Curl Pro Landes, Hossegor - Flávio Padaratz
9ª - 1994 - Quiksilver Surfmasters, Biarritz - Ricardo Tatuí
10ª - 1995 - Gotcha Lacanau Pro, França - Victor Ribas
11ª - 1998 - Rio Marathon Surf, Rio de Janeiro - Peterson Rosa
12ª - 1999 - Gotcha Pro, Huntington Beach - Neco Padaratz
13ª - 2002 - Quiksilver Pro, Hossegor - Neco Padaratz
14ª - 2008 - Billabong Pro, Teahupoo - Bruno Santos
15ª - 2009 - Billabong Pro, Mundaka - Adriano de Souza
16ª - 2010 - Billabong Pro, Imbituba - Jadson André
17ª - 2011 - Billabong Pro, Rio de Janeiro - Adriano de Souza
Pelo antigo Circuito Mundial, entre 1976 e 1991, 4 brasileiros venceram 6 etapas: Pepê Lopes, Daniel Friedman, Fábio Gouveia (3) e Flávio Padaratz.
Pelo WT, entre 1992 e 2011, nove brasileiros venceram 11 etapas: Fábio Gouveia, Flávio Padaratz, Ricardo Tatuí, Victor Ribas, Peterson Rosa, Neco Padaratz (2), Bruno Santos, Adriano de Souza (2) e Jadson André.
1ª - 1976 - Waimea 5000, Rio de Janeiro - Pepê Lopes
2ª - 1977 - Waimea 5000, Rio de Janeiro - Daniel Friedman
3ª - 1990 - Hang Loose Pro Contest, Guarujá - Fábio Gouveia
4ª - 1991 - Arena Surfmasters, Biarritz - Fábio Gouveia
5ª - 1991 - Alternativa Pro, Rio de Janeiro - Flávio Padaratz
6ª - 1991 - World Cup, Sunset Beach - Fábio Gouveia
7ª - 1992 - Marui Pro, Chiba - Fábio Gouveia
8ª - 1994 - Rip Curl Pro Landes, Hossegor - Flávio Padaratz
9ª - 1994 - Quiksilver Surfmasters, Biarritz - Ricardo Tatuí
10ª - 1995 - Gotcha Lacanau Pro, França - Victor Ribas
11ª - 1998 - Rio Marathon Surf, Rio de Janeiro - Peterson Rosa
12ª - 1999 - Gotcha Pro, Huntington Beach - Neco Padaratz
13ª - 2002 - Quiksilver Pro, Hossegor - Neco Padaratz
14ª - 2008 - Billabong Pro, Teahupoo - Bruno Santos
15ª - 2009 - Billabong Pro, Mundaka - Adriano de Souza
16ª - 2010 - Billabong Pro, Imbituba - Jadson André
17ª - 2011 - Billabong Pro, Rio de Janeiro - Adriano de Souza
1978 - Rock Surf & Brotos
Rock Surf & Brotos
Local: Joaquina, Florianópolis
Data: 21 a 23 de julho de 1978
Resultado
1º. Caxito
2º. Bichinho
3º. Touro
4º. Bita Pereira
Informações complementares:
O evento foi organizado por Cacau Menezes e Ricardinho Machado, com patrocínio da loja Hubert’s Center Jeans e apoio da secretaria municipal de turismo.
"Rock Surf & Brotos" era o nome do jornal que a dupla fazia - o cartaz da competição foi capa de uma edição. Segundo Ricardinho, foi a primeira vez que uma multidão tão grande se reuniu na Joaquina.
A competição durou três dias "de frio intenso". O estacionamento da Joaquina ainda não existia. As condições do mar no segundo dia estavam "péssimas".
Os juízes eram Foca (carioca), Tupi (South Shore), Correa, Eloá Miranda (O Estado) e Marreco.
Caxito era de Joinville e havia alcançado as semifinais do Festival de Saquarema, meses antes. Ele ganhou uma passagem aérea para o Rio de Janeiro e CR$ 3 milhões.
O delegado Elói comandou uma grande blitz policial no acesso à praia durante o evento.
Então prefeito da cidade, Esperidião Amin encomendou um bolo com glacê para comemorar a conclusão da estrada de lajotas entre a Lagoa da Conceição e a Joaquina; mas na hora de distribuir descobriu-se que o bolo havia sumido.
Registro Vídeo RBS no Alohapaziada
Fonte: Maurio Borges/Alohapaziada
Mais: Todos os eventos cadastrados de 1978
terça-feira, 27 de abril de 2010
Agenda: junho de 2010
No mês em que começa a Copa do Mundo de Futebol (vai de 11 de junho a 11 de julho), não haverá ação no WT, nem Primes ou etapas do Brasil Tour.
Os principais eventos previstos são WQS/Stars: quatro etapas (duas no Brasil), todas a partir da segunda quinzena do mês. O 6 estrelas em Arugam Bay marca a estreia do SriLanka no tour, e ocupa a data do extinto (e saudoso) evento de Maldivas. Já o Hawaii recebe seu terceiro Qualifying do ano (os anteriores foram em Sunset e Pipeline), desta vez em Ala Moana.
Os outros dois são no Brasil: o Farol de Santa Marta, no litoral sul catarinense, também estreia no tour com um 5 estrelas; e Maresias recebe o segundo SuperSurf do ano (circuito interno do Qualifying que entregará um carro ao melhor surfista). Esta etapa - que termina apenas em julho - seria no Santinho, em Florianópolis, mas trocou de data com a de Maresias por causa da restrição ao surfe em Santa Catarina na época da tainha.
A segunda etapa do Circuito Catarinense também será em junho, assim como eventos de outros estaduais/regionais, como o Paulista.
Os principais eventos previstos são WQS/Stars: quatro etapas (duas no Brasil), todas a partir da segunda quinzena do mês. O 6 estrelas em Arugam Bay marca a estreia do SriLanka no tour, e ocupa a data do extinto (e saudoso) evento de Maldivas. Já o Hawaii recebe seu terceiro Qualifying do ano (os anteriores foram em Sunset e Pipeline), desta vez em Ala Moana.
Os outros dois são no Brasil: o Farol de Santa Marta, no litoral sul catarinense, também estreia no tour com um 5 estrelas; e Maresias recebe o segundo SuperSurf do ano (circuito interno do Qualifying que entregará um carro ao melhor surfista). Esta etapa - que termina apenas em julho - seria no Santinho, em Florianópolis, mas trocou de data com a de Maresias por causa da restrição ao surfe em Santa Catarina na época da tainha.
15ª etapa: SriLankan Airlines Pro
Local: Arugam Bay, Sri Lanka
Data: 18 a 24 de junho - 6 estrelas - US$ 145 mil
16ª etapa: Sponsor Me Hawaii
Local: Ala Moana Bowls, Oahu, Hawaii
Data: 14 a 26 de junho - 2 estrelas - US$ 25 mil
17ª etapa: South to South Santa Marta Pro
Local: Farol de Santa Marta, Laguna (SC), Brasil
Data: 22 a 27 de junho - 5 estrelas - US$ 85 mil
18ª etapa: Super Surf International
Local: Maresias, São Sebastião, Brasil
Data: 29 de junho a 4 de julho - 4 estrelas - US$ 85 mil
A segunda etapa do Circuito Catarinense também será em junho, assim como eventos de outros estaduais/regionais, como o Paulista.
2ª etapa do Circuito Catarinense
Local: Mole/Fpolis
Data: 18 a 20 de junho
1996 - WQS 33: Red Dog Summer Pro
Red Dog Summer Pro
33ª etapa do World Qualifying Series
1 estrela - US$ 10 mil
Local: Kewalo's (móvel), South Shore, Oahu, Hawaii
Data: 9 a 10 de agosto de 1996
Resultado
1º. Andy Irons (HAW)
2º. Larry Rios (HAW)
3º. Gavin Sutherland (HAW)
4º. Daniel Kelekoma (HAW)
5º. Brian Pacheco (HAW)
5º. Jun Jo (HAW)
7º. Myles Padaca (HAW)
7º. Noah Budroe (HAW)
Semifinais
1: Andy Irons, Larry Rios, Brian Pacheco, Myles Padaca
2: Daniel Kelekoma, Gavin Sutherland, Jun Jo, Noah Budroe
Quartas-de-final
1: Andy Irons, Brian Pacheco, Eddie Cheplic, Yosuke Jo
2: Larry Rios, Myles Padaca, Richard Jaquias, Jason Gantz
3: Jun Jo, Daniel Kelekoma, Ronnie Yamada, Pancho Sullivan
4: Gavin Sutherland, Noah Budroe, Tory Barron, Nathan Metzger
Informações complementares:
Andy Irons recebeu US$ 2,5 mil. Foi sua segunda vitória no WQS - a anterior também foi no Hawaii, em Pipeline.
Espelho de bateria
Mais: Todas as etapas do WQS 1996
Todos os eventos cadastrados de 1996
segunda-feira, 26 de abril de 2010
Todos os países do circuito mundial
Canadá estreou em outubro de 2009
A lista de países que já receberam eventos da ASP passa de trinta, segundo levantamento do Datasurfe. O número exato é difícil precisar pela presença de territórios que não constituem países propriamente ditos, como os protetorados franceses das Ilhas Reunião e Guadalupe; e do Hawaii, um estado norte-americano, no entanto considerado nação à parte no mundo do surfe, por ser berço e meca do esporte.
Segue uma lista de países em ordem cronólogica de estreia no circuito mundial (WT e WQS) a partir de 1976. Vale lembrar que alguns sediaram campeonatos mundiais antes do tour, como o Peru em 1965 e Porto Rico em 1968.
1976
Costa Leste/EUA | Hawaii/EUA | Austrália | África do Sul | Nova Zelândia | Brasil
1979
Japão
1981
Costa Oeste/EUA | Bali/Indonésia
1983
França | Inglaterra | Porto Rico
1988
Espanha
1989
Portugal
1992
Ilhas Reunião
1993
Chile | Venezuela | Vietnã
1994
Peru | Panamá | Costa Rica | Java/Indonésia
1996
Uruguai | Argentina | Nias/Sumatra/Simbawa/Indonésia
1997
Tahiti/Polinésia Francesa | Guadalupe | México
1999
Ilhas Fiji
2001
Itália | Maldivas | Ilhas Canárias/Espanha
2005
Equador
2006
Escócia
2007
Barbados
2009
Tasmânia/Austrália | Açores/Portugal | Canadá
2010
SriLanka
Em termos de potencial, podemos dizer que a lista ainda tem algumas ausências evidentes, como Marrocos, Irlanda (ambos com representantes no circuito), Moçambique, Filipinas, Tailândia, El Salvador, Nicarágua...
Campeonatos na Vila, em Imbituba (SC)
Chicão na 'Vila Irada' de 1986. Encontrei aqui
Sede da etapa brasileira do WT de 2003 a 2010, Vila é apresenta regularidade inquestionável, como atesta o levantamento de campeonatos profissionais (estaduais, nacionais ou mundiais) realizados na praia. Constam na lista a época do ano e o tamanho do mar (auge ou média, durante a competição ou só no dia decisivo) em cada evento. Vale lembrar que a medição do tamanho das ondas é sempre feita com critérios subjetivos (o que está citado aqui é o que a imprensa divulgou na época).
Quanto à importância histórica de Imbituba na história do surfe nacional, recomendo a leitura do texto de Maurio Borges no Alohapaziada.
2010
WCT: Billabong - Abril - 5 pés - Jadson André/Kelly Slater
2009
WCT: HLoose - Jun/Jul - 6 pés - Kelly Slater/Adriano de Souza
Estadual: 5ª etapa - Dez - 8 pés - Davi de Jesus/Tânio Barreto
2008
WCT: HLoose - Out/Nov - 5 pés - Bede Durbidge/Jeremy Flores
Estadual: 5ª etapa - Dez - 5 pés - Marco Polo/Beto Mariano
2007
WCT: HLoose - Out/Nov - 7 pés - Mick Fanning/Kai Otton
Estadual: 4ª etapa - Set - 5 pés - Guga Arruda/Tânio Barreto
2006
WCT: NSchin - Out/Nov - 8 pés - Mick Fanning/Damien Hobgood
Estadual: 3ª etapa - Jun/Jul - 8 pés - Guga Arruda/Guilherme Ferreira
2005
WCT: NSchin - Out/Nov - 3 pés - Damien Hobgood/Victor Ribas
2004
WCT: NSchin - Out/Nov - 5 pés - Taj Burrow/Tom Whitaker
2003
WCT: NSchin - Out/Nov - 6 pés - Kelly Slater/Mick Fanning
Estadual: 3ª etapa - Abr - 6 pés - Fábio Carvalho/Guilherme Ferreira
2001
SuperSurf: 6ª etapa - Nov - 5 pés - Otávio Lima, Danilo Costa
2000
SuperSurf: 6ª etapa - Nov - 3 pés - Flávio Padaratz/Fábio Gouveia
1999
Especial: NoFear - Jul - 10 pés - Fábio Carvalho/Dê da Barra
1998
Estadual: 4ª etapa - Set/Out - 5 pés - Flávio Padaratz/Jair de Oliveira
1995
Estadual: 3ª etapa - Jul - ? pés - Fábio Carvalho/Roni Ronaldo
1994
WQS2/Abrasp: Op Pro - Jan - 8 pés - Tadeu Pereira/Paulo Matos
1986
Estadual: 5ª etapa - 12 pés - Saulo Lira
2010 - WQS 11: Protest Vendee Pro
Protest Vendee Pro
11ª etapa do World Qualifying Series
4 estrelas - US$ 85 mil
Local: Bretignolles sur Mer, França
Data: 21 a 25 de abril de 2010
Resultado
1º. Joan Duru (FRA)
2º. Glen Hall (IRL)
3º. Rudy Palmboom (ZAF)
3º. Romain Cloitre (FRA)
5º. Frederic Robin (REU)
5º. Alain Riou (PYF)
5º. Romain Laulhe (FRA)
5º. Marc Lacomare (FRA)
Final: Joan Duru 13.66 d. Glen Hall 6.66
Semifinais
1: Joan Duru 16.33 d. Rudy Palmboom 7.67
2: Glen Hall 14.84 d. Romain Cloitre 11.43
Quartas-de-final
1: Rudy Palmboom 13 d. Frederic Robin 9.56
2: Joan Duru 15.74 d. Alain Riou 12.2
3: Glen Hall 14 d. Romain Laulhe 8.06
4: Romain Cloitre 10.5 d. Marc Lacomare 6.23
Round 4
1: Palmboom 13.17, Riou 11.67, B.Morris 11.43, D.Chaudoy 5.12
2: J.Duru 13.96, F.Robin 13.76, T.Boal 11.77, J.Berasaluce 8.83
3: G.Hall 14.83, Lacomare 8.57, N.Rupp 8.33, V.Duvignac 3.16
4: Cloitre 10.93, R.Laulhe 10, B.Stairmand 7.87, A.El Harim 6.4
Informações complementares:
Houve quatro dias de competição (e um de adiamento), com ondas de 3 a 4 pés em La Sauzaie.
Glenn Hall fez as maiores notas (8.5 nos rounds de 64 e 16) e Joan Duru a maior somatória (16.33 na semi) do evento.
Foi a segunda vez consecutiva que Joan Duru venceu o Vendee Pro - ele tornou-se o primeiro bicampeão do evento.
Foi a segunda etapa do WQS (de um total de 12) na Europa.
Espelho de bateria/Site oficial
Cobertura ASP / SurfersVillage
Mais: Todas as etapas do WQS 2010
Todos os eventos cadastrados de 2010
domingo, 25 de abril de 2010
1996 - WQS 28: Golden Breed World Challenge
CHP Golden Breed World Challenge
28ª etapa do World Qualifying Series
2 estrelas - US$ 20 mil
Local: Shidashita, Chiba, Japão
Data: 20 a 21 de julho de 1996
Resultado
1º. Shawn Sutton (HAW)
2º. Ryan Simmons (EUA)
3º. Darren Tatsuno (HAW)
4º. Pete Rocky (EUA)
5º. Jason Bogle (EUA)
5º. Naohisa Ogawa (JAP)
7º. Atushi Imamura (JAP)
7º. Hiraku Ogawa (JAP)
Semifinais
1: Shawn Sutton, Pete Rocky, Jason Bogle, Atushi Imamura
2: R.Simmons, Darren Tatsuno, Naohisa Ogawa, Hiraku Ogawa
Quartas-de-final
1: Shawn Sutton, Pete Rocky, Mathew Pitts, Masakazu Kono
2: Atushi Imamura, Jason Bogle, Daisuke Imamura, Ismael Dully
3: R.Simmons, N.Ogawa, Yoshiaki Fukuda, Mamoru Hasegawa
4: D.Tatsuno, Hiraku Ogawa, Matt Keenan, Takuya Miyazaki
Informações complementares:
Shawn Sutton recebeu US$ 4 mil.
Espelho de bateria
Mais: Todas as etapas do WQS 1996
Todos os eventos cadastrados de 1996
sábado, 24 de abril de 2010
1996 - WQS 27: Glodina Beach Night Classic
Glodina Beach Night Classic
27ª etapa do World Qualifying Series
2 estrelas - US$ 20 mil
Local: Natal, Durban, África do Sul
Data: 12 a 14 de julho de 1996
Resultado
1º. Todd Prestage (AUS)
2º. Renan Rocha (SP)
3º. Jair Oliveira (SP)
4º. Conan Hayes (HAW)
5º. Peter Mel (EUA)
5º. Joel Fitzgerald (AUS)
7º. Dunga Neto (PE)
7º. Richard Lovett (AUS)
Semifinais
1: Conan Hayes, Renan Rocha, Peter Mel, Dunga Neto
2: Todd Prestage, Jair Oliveira, Joel Fitzgerald, Richard Lovett
Quartas-de-final
1: Peter Mel, Renan Rocha, Richard Edy, Russel Winter
2: Conan Hayes, Dunga Neto, Wagner Pupo, Fábio Gouveia
3: Todd Prestage, Jair Oliveira, Jason Collins, Pedro Muller
4: Joel Fitzgerald, Richard Lovett, Jojó Olivença, Marc Jackson
Informações complementares:
Todd Prestage recebeu US$ 4 mil.
Espelho de bateria
Mais: Todas as etapas do WQS 1996
Todos os eventos cadastrados de 1996
sexta-feira, 23 de abril de 2010
Dez campeonatos para ver e rever (no mundo)
Mais uma da série "imaginemos que fosse possível voltar no tempo para assistir a dez eventos", porém mirando em horizontes mais distantes. Se a lista nacional foi difícil, a internacional nem se fala, parece impossível selecionar dez entre milhares. Segue a tentativa.
1 - Um evento em Waimea
Pelo menos um, porque o cenário é dos mais cativantes. Meu principal candidato seria o Smirnoff de 1974, que começou em Sunset e foi encerrado em Waimea. A participação de Mark Richards, então com 18 anos, foi um marco para a geração Free Ride. Séries fecharam a baía, James Jones quase morreu (foi salvo por Eddie Aikau) e Reno Abellira foi o campeão.
Outra opção seria escolher um Eddie - assisti a edição de 1995, que não foi finalizada porque as ondas diminuíram. A primeira (1987, vencida por Clyde Aikau) e a última (2009, por Greg Long) seriam boas opções.
2 - Bells Beach Classic de 1981
Para ver 15 pés de onda no "Large Saturday" e a conquista marcante de Simon Anderson com sua triquilha. Pela importância histórica, Bells não poderia ficar fora da lista. Sede do segundo evento mais antigo do tour, recebe desde os tempos de Michael Peterson muitos ícones do esporte. Mas a onda é cheia e para valer o espetáculo o mar tem que estar grande - de preferência muito, como em 1981.
3 - Uma edição do Pipemasters
Com quase 40 concluídas, é muito difícil escolher uma. Há campeões dos mais diversos, de Gerry Lopez a Jamie O’Brien, passando por Dane Kealoha, os irmãos Ho, Occy, Carroll, Slater, os irmãos Irons... e quase todas as disputas com condições cinematográficas. Sem falar que quase dez títulos mundiais foram decididos em seus tubos.
Fica o registro de que a única edição que assisti, a de 1995, teve ingredientes de sobra: quatro dias de ondas espetaculares, o bom desempenho brasileiro, o retorno de Occy, derrubando o líder do ranking Sunny Garcia, o hang five de Slater e Machado na semi, a decisão do título mundial na última bateria e o tri de Slater.
Mas um dos Pipemasters vencido por Tom Carroll também seria uma boa pedida - talvez o de 1987, seu primeiro, quando o falecido Ronnie Burns foi vice-campeão.
4 - Um evento em Teahupoo
Bruno Santos que me perdoe (no ano em que ele venceu, a triagem foi melhor que o evento principal), mas escolheria uma entre duas outras edições: a primeira, em 1999, pelo impacto da estréia e talvez pela vitória de Occy; ou ainda melhor, a de 2002, que teve as maiores ondas - séries passando de 12 pés, acidentes, feridos, Peterson derrotando Slater e Andy Irons campeão.
5 - Um evento em Jeffrey's Bay
O de estreia, em 1984, lidera a lista de preferências - em especial pela primeira vitória de Mark Occhilupo no tour. Porém muitas das treze edições mais recentes pelo WT tem atrativos de sobra.
6 - Um evento em G-Land
Alguns lugares justificam a escolha por si só, caso de Grajagan, em Java. A estreia no tour em 1995 foi histórica, recorde de notas 10, vitória de Slater, um dos melhores campeonatos de todos os tempos. A de 1996 foi vencida por Beschen e a de 1997 por Luke Egan. Todas tiveram altas ondas e um brasileiro nas quartas-de-final. Como só houve essas três, fico com a primeira.
7 - Um evento na França
Incluir Hossegor na lista pode ser uma escolha questionável, mas vale considerar pelo menos três eventos em seus beachbreaks. O Rip Curl Pro 1994 teve ótimos tubos e a vitória de Flávio Padaratz sobre Kelly Slater na final (até 2010 a única derrota de Slater para um brasileiro em uma decisão). O Quik Pro de 2002 teve a vitória de Neco Padaratz sobre o futuro tricampeão mundial Andy Irons, também em altas ondas. E o Quik Pro de 2004 teve ondas de 12 pés havaianos e a única final entre irmãos da história da ASP (os Irons).
8 - Um evento em Gold Coast
De preferência em Kirra Point, no auge. Dois eventos - ambos com disputas também em Burleigh Heads - despertam a atenção: no de
1996, houve a estreia de Kirra no tour, o recorde de Beschen (três notas 10 na mesma bateria) e a semifinal de Flávio Padaratz. No de 1997, houve a final de Peterson Rosa, a semi de Neco e mais uma vitória de Slater.
9 - Uma das cinco edições do The Search
No período mais recente, o evento itinerante da Rip Curl trouxe um atmosfera permanente de novidade ao circuito mundial. Nesse contexto, Ilhas Reunião, México, Chile, Bali e Portugal seriam destinos muito bem-vindos nesta lista, mas tão díspares entre si que fica difícil escolher um.
10 - Um evento em Sunset Beach
A primeira indicação desta lista até cita um evento que começou em Sunset (o Smirnoff 1974), mas acabou em Waimea. E Sunset merece uma versão completa. Primeira praia do north shore a receber competições, suas direitas já receberam mais de noventa campeonatos, segundo levantamento do Datasurfe. Dos tempos do Duke Invitational aos atuais encerramentos do Qualifying, foram muitos memoráveis. Pode-se escolher uma das longínquas vitórias de Jeff Hackman, a única conquista de Eddie Aikau no tour, o primeiro título de Tom Carroll, ou algo recente, como o World Cup de 2008, um dos maiores mares da história da ASP.
Não entraram na lista, mas poderiam (ou até deveriam):
- Um evento em Trestles. Não incluir a Califórnia entre os top 10 pode ser uma falha e Lowers é a melhor opção - apesar de Steamer Lane também ter seus méritos. Huntington Beach teve eventos históricos (inclusive aquele da quebradeira em 1986), mas chega de beachbreak.
- E por falar em Califórnia, tem também o Mundial de 1966, em San Diego, vencido por Nat Young. Pela questão histórica, da transição dos longboards para as pranchinhas. Além de ser um campeonato no modelo antigo e portanto bem diferente dos atuais.
- Um evento em Margaret River. De preferência um vencido por Tom Carroll no auge. Ou pelo Neco Padaratz, se o lado torcedor falar mais alto.
- Um evento em Mundaka. Mas é preciso ver qual das nove edições foi realmente em Mundaka e teve pelo menos oito pés de onda.
- A etapa do mundial de 1985 em Outer Kom, vencida por Wes Laine. Ondas grandes tem um fascínio inegável; 12 a 15 pés no ambiente peculiar de Cape Town é um ingrediente interessante.
- Um evento em Tavarua, outro destino idílico do tour. Quem sabe uma das duas edições com vice-campeões brasileiros. O principal aqui é a onda.
- Um evento nas Maldivas. Porque há lugares (como G-Land e Tavarua) que se justificam por si só (ou pelo free surfe nas horas vagas). Em nove edições do WQS nas Maldivas houve um título (Heitor Alves, 2007) e três vices brasileiros, o que poderia ser o diferencial na escolha.
- O Japan Quik Pro de 2005, que teve altas ondas (seis pés a la Off-the-Wall) e um clássico confronto entre Andy Irons e Kelly Slater na final.
Muitos eventos memoráveis não foram citados, o que ilustra como é rica a história do surfe competição. Não especifiquei por exemplo nenhuma vitória do Tom Curren (e ele venceu 36 etapas, inclusive em Haleiwa, Bells, Burleigh Heads e Steamer Lane). Tampouco inclui uma das 16 vitórias de Martin Potter, ou alguma de Mark Richards, Cheyne Horan, todos ídolos a seu tempo. Por mais imprecisa que fique a lista, a impressão é que nunca está abrangente o suficiente.
1 - Um evento em Waimea
Pelo menos um, porque o cenário é dos mais cativantes. Meu principal candidato seria o Smirnoff de 1974, que começou em Sunset e foi encerrado em Waimea. A participação de Mark Richards, então com 18 anos, foi um marco para a geração Free Ride. Séries fecharam a baía, James Jones quase morreu (foi salvo por Eddie Aikau) e Reno Abellira foi o campeão.
Outra opção seria escolher um Eddie - assisti a edição de 1995, que não foi finalizada porque as ondas diminuíram. A primeira (1987, vencida por Clyde Aikau) e a última (2009, por Greg Long) seriam boas opções.
2 - Bells Beach Classic de 1981
Para ver 15 pés de onda no "Large Saturday" e a conquista marcante de Simon Anderson com sua triquilha. Pela importância histórica, Bells não poderia ficar fora da lista. Sede do segundo evento mais antigo do tour, recebe desde os tempos de Michael Peterson muitos ícones do esporte. Mas a onda é cheia e para valer o espetáculo o mar tem que estar grande - de preferência muito, como em 1981.
3 - Uma edição do Pipemasters
Com quase 40 concluídas, é muito difícil escolher uma. Há campeões dos mais diversos, de Gerry Lopez a Jamie O’Brien, passando por Dane Kealoha, os irmãos Ho, Occy, Carroll, Slater, os irmãos Irons... e quase todas as disputas com condições cinematográficas. Sem falar que quase dez títulos mundiais foram decididos em seus tubos.
Fica o registro de que a única edição que assisti, a de 1995, teve ingredientes de sobra: quatro dias de ondas espetaculares, o bom desempenho brasileiro, o retorno de Occy, derrubando o líder do ranking Sunny Garcia, o hang five de Slater e Machado na semi, a decisão do título mundial na última bateria e o tri de Slater.
Mas um dos Pipemasters vencido por Tom Carroll também seria uma boa pedida - talvez o de 1987, seu primeiro, quando o falecido Ronnie Burns foi vice-campeão.
4 - Um evento em Teahupoo
Bruno Santos que me perdoe (no ano em que ele venceu, a triagem foi melhor que o evento principal), mas escolheria uma entre duas outras edições: a primeira, em 1999, pelo impacto da estréia e talvez pela vitória de Occy; ou ainda melhor, a de 2002, que teve as maiores ondas - séries passando de 12 pés, acidentes, feridos, Peterson derrotando Slater e Andy Irons campeão.
5 - Um evento em Jeffrey's Bay
O de estreia, em 1984, lidera a lista de preferências - em especial pela primeira vitória de Mark Occhilupo no tour. Porém muitas das treze edições mais recentes pelo WT tem atrativos de sobra.
6 - Um evento em G-Land
Alguns lugares justificam a escolha por si só, caso de Grajagan, em Java. A estreia no tour em 1995 foi histórica, recorde de notas 10, vitória de Slater, um dos melhores campeonatos de todos os tempos. A de 1996 foi vencida por Beschen e a de 1997 por Luke Egan. Todas tiveram altas ondas e um brasileiro nas quartas-de-final. Como só houve essas três, fico com a primeira.
7 - Um evento na França
Incluir Hossegor na lista pode ser uma escolha questionável, mas vale considerar pelo menos três eventos em seus beachbreaks. O Rip Curl Pro 1994 teve ótimos tubos e a vitória de Flávio Padaratz sobre Kelly Slater na final (até 2010 a única derrota de Slater para um brasileiro em uma decisão). O Quik Pro de 2002 teve a vitória de Neco Padaratz sobre o futuro tricampeão mundial Andy Irons, também em altas ondas. E o Quik Pro de 2004 teve ondas de 12 pés havaianos e a única final entre irmãos da história da ASP (os Irons).
8 - Um evento em Gold Coast
De preferência em Kirra Point, no auge. Dois eventos - ambos com disputas também em Burleigh Heads - despertam a atenção: no de
1996, houve a estreia de Kirra no tour, o recorde de Beschen (três notas 10 na mesma bateria) e a semifinal de Flávio Padaratz. No de 1997, houve a final de Peterson Rosa, a semi de Neco e mais uma vitória de Slater.
9 - Uma das cinco edições do The Search
No período mais recente, o evento itinerante da Rip Curl trouxe um atmosfera permanente de novidade ao circuito mundial. Nesse contexto, Ilhas Reunião, México, Chile, Bali e Portugal seriam destinos muito bem-vindos nesta lista, mas tão díspares entre si que fica difícil escolher um.
10 - Um evento em Sunset Beach
A primeira indicação desta lista até cita um evento que começou em Sunset (o Smirnoff 1974), mas acabou em Waimea. E Sunset merece uma versão completa. Primeira praia do north shore a receber competições, suas direitas já receberam mais de noventa campeonatos, segundo levantamento do Datasurfe. Dos tempos do Duke Invitational aos atuais encerramentos do Qualifying, foram muitos memoráveis. Pode-se escolher uma das longínquas vitórias de Jeff Hackman, a única conquista de Eddie Aikau no tour, o primeiro título de Tom Carroll, ou algo recente, como o World Cup de 2008, um dos maiores mares da história da ASP.
Não entraram na lista, mas poderiam (ou até deveriam):
- Um evento em Trestles. Não incluir a Califórnia entre os top 10 pode ser uma falha e Lowers é a melhor opção - apesar de Steamer Lane também ter seus méritos. Huntington Beach teve eventos históricos (inclusive aquele da quebradeira em 1986), mas chega de beachbreak.
- E por falar em Califórnia, tem também o Mundial de 1966, em San Diego, vencido por Nat Young. Pela questão histórica, da transição dos longboards para as pranchinhas. Além de ser um campeonato no modelo antigo e portanto bem diferente dos atuais.
- Um evento em Margaret River. De preferência um vencido por Tom Carroll no auge. Ou pelo Neco Padaratz, se o lado torcedor falar mais alto.
- Um evento em Mundaka. Mas é preciso ver qual das nove edições foi realmente em Mundaka e teve pelo menos oito pés de onda.
- A etapa do mundial de 1985 em Outer Kom, vencida por Wes Laine. Ondas grandes tem um fascínio inegável; 12 a 15 pés no ambiente peculiar de Cape Town é um ingrediente interessante.
- Um evento em Tavarua, outro destino idílico do tour. Quem sabe uma das duas edições com vice-campeões brasileiros. O principal aqui é a onda.
- Um evento nas Maldivas. Porque há lugares (como G-Land e Tavarua) que se justificam por si só (ou pelo free surfe nas horas vagas). Em nove edições do WQS nas Maldivas houve um título (Heitor Alves, 2007) e três vices brasileiros, o que poderia ser o diferencial na escolha.
- O Japan Quik Pro de 2005, que teve altas ondas (seis pés a la Off-the-Wall) e um clássico confronto entre Andy Irons e Kelly Slater na final.
Muitos eventos memoráveis não foram citados, o que ilustra como é rica a história do surfe competição. Não especifiquei por exemplo nenhuma vitória do Tom Curren (e ele venceu 36 etapas, inclusive em Haleiwa, Bells, Burleigh Heads e Steamer Lane). Tampouco inclui uma das 16 vitórias de Martin Potter, ou alguma de Mark Richards, Cheyne Horan, todos ídolos a seu tempo. Por mais imprecisa que fique a lista, a impressão é que nunca está abrangente o suficiente.
1996 - WQS 24: The Body Glove
The Body Glove
24ª etapa do World Qualifying Series
2 estrelas - US$ 20 mil
Local: Oceanside, Califórnia, EUA
Data: 18 a 23 de junho de 1996
Resultado
1º. Shawn Sutton (HAW)
2º. Keith Malloy (EUA)
3º. Cory Lopez (EUA)
4º. Ben Bourgeois (EUA)
5º. Chris Drummy (HAW)
5º. Chris Ward (EUA)
7º. Jeremy Sommerville (EUA)
7º. David Gonsalves (HAW)
Semifinais
1: S.Sutton, Keith Malloy, Chris Drummy, Jeremy Sommerville
2: Ben Bourgeois, Cory Lopez, Chris Ward, David Gonsalves
Quartas-de-final
1: Keith Malloy, Chris Drummy, Peter Mendia, Benji Weatherly
2: S.Sutton, Jeremy Sommerville, Eric Viscosi, Peter Mel
3: Ben Bourgeois, Cory Lopez, Larry Rios, Richie Collins
4: Chris Ward, David Gonsalves, Kasey Curtis, Dino Andino
Informações complementares:
Shawn Sutton recebeu US$ 4 mil.
Espelho de bateria
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quinta-feira, 22 de abril de 2010
1996 - WQS 21: Oshman's World Challenge
Oshman's World Challenge
21ª etapa do World Qualifying Series
2 estrelas - US$ 20 mil
Local: Torami Beach, Chiba, Japão
Data: 1 a 2 de junho de 1996
Resultado
1º. Michael Lowe (AUS)
2º. Marty Thomas (HAW)
3º. Tetsuya Urayama (JAP)
4º. Tosihiro Sekiya (JAP)
5º. Tomofumi Yoshioka (JAP)
5º. Todd Kline (EUA)
7º. Jay Larson (EUA)
7º. Kazunori Numajiri (JAP)
Semifinais
1: Marty Thomas, T.Sekiya, Tomofumi Yoshioka, Jay Larson
2: Mick Lowe, Tetsuya Urayama, Todd Kline, Kazunori Numajiri
Quartas-de-final
1: T.Sekiya, Marty Thomas, Toby Martin, Pete Rocky
2: T.Yoshioka, Jay Larson, Mick Campbell, Kazuyuki Chiba
3: Todd Kline, T.Urayama, Benji Weatherly, Takayuki Fukuchi
4: Mick Lowe, K.Numajiri, Naohisa Ogawa, Isamu Furukawa
Informações complementares:
Michael Lowe recebeu US$ 4 mil.
Espelho de bateria
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quarta-feira, 21 de abril de 2010
1996 - WQS 20: Marui Surfing Life World Challenge
Marui Surfing Life World Challenge
20ª etapa do World Qualifying Series
2 estrelas - US$ 20 mil
Local: Torami Beach, Chiba, Japão
Data: 20 a 21 de maio de 1996
Resultado
1º. Nathan Webster (AUS)
2º. Michael Barry (AUS)
3º. Richard Lovett (AUS)
4º. Jeff Booth (EUA)
5º. Renan Rocha (SP)
5º. Kaipo Jaquias (HAW)
7º. Justin Poston (EUA)
7º. John Shimooka (HAW)
Semifinais
1: Michael Barry, Richard Lovett, Renan Rocha, Justin Poston
2: Jeff Booth, Nathan Webster, Kaipo Jaquias, John Shimooka
Quartas-de-final
1: Renan Rocha, Richard Lovett, Fábio Gouveia, Doug Silva
2: Michael Barry, Justin Poston, Mick Lowe, Atushi Imamura
3: John Shimooka, Kaipo Jaquias, Kalani Robb, Todd Prestage
4: Nathan Webster, Jeff Booth, Todd Kline, Mineto Ushikoshi
Informações complementares:
Nathan Webster recebeu US$ 4 mil.
Espelho de bateria
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terça-feira, 20 de abril de 2010
Troca de guarda?
Dane Reynolds e Jordy Smith são os nomes mais recorrentes quando o assunto é renovação no topo da elite, as principais apostas para manter o glamour do circuito na cada vez mais próxima era pós-Slater.
Não sou eu que afirmo. Júlio Adler traçou paralelos entre Dane Reynolds e Martin Potter, e Steve Shearer escreveu no começo do ano que "Dane efetivamente estabeleceu o padrão de julgamento sobre o qual o título mundial será decidido (...) o novo critério definiu o surfe de Reynolds como seu ideal e os demais top 10 serão julgados de acordo".
Falta porém a troca de guarda se confirmar no pódio. Slater, Fanning, Taj e Parko ainda monopolizam as finais. Com um detalhe: Fanning e Parko competem no circuito há quase uma década, mas nasceram em 1981. Ou seja, a julgar pelo exemplo de Slater e Taylor Knox, não será a idade que impedirá o atual campeão e vice mundial de competirem por mais uns dez anos se quiserem.
De volta à Dane e Jordy, 2010 é a terceira temporada de ambos no WT (estrearam em 2008, após dobradinha no WQS). Hora de render resultados a altura das expectativas. Salvo raras exceções (das quais Andy Irons e Luke Egan são as mais evidentes), os campeões e vices mundiais sempre chegaram aos top 5 em seus primeiros três anos no tour.
Na disputa particular entre os dois, Dane levou vantagem sobre Jordy nos dois primeiros anos, tanto nos rankings finais quanto nos melhores resultados. No ano de estreia, Reynolds fez três quartas-de-final. Na temporada passada, duas semis (J-Bay e Pipe) e a primeira final, em Trestles, o que lhe valeu o primeiro top 10 da carreira.
Jordy venceu o WQS 2007, mas demorou mais a render na elite. Como rookie não passou das oitavas. No ano passado fez a primeira semi em Bells e foi às quartas em Portugal. Terminou em 11º no ranking (uma posição abaixo de Dane) porque foi às oitavas em outros quatro eventos.
Feitos bem aquém do que se espera dos novos messias. Ainda mais se comparado com outros talentos da mesma geração (mas com um pouco mais de experiência), como Adriano de Souza e Jeremy Flores, ambos ex-campeões do WQS. As idades são semelhantes: Reynolds é de 1985, Adriano de 1987, Jordy e Jeremy de 1988.
Primeiro do quarteto a chegar na elite, Adriano subiu com o título WQS de 2005. Seu retrospecto recente - que já rendeu uma postagem no Datasurfe - é disparado o melhor: em sua quinta temporada, foi top 10 dois anos seguidos, com três finais e uma vitória na bagagem (único dos quatro com esse tipo de troféu).
O francês entrou um ano depois e logo na primeira temporada foi aos top 10, repetindo o feito em 2008. Somava uma final e três semis em dois anos no tour quando se contundiu em 2009. Perdeu três etapas, não passou das oitavas nas outras sete, mas manteve a vaga e agora - em sua quarta temporada - busca retomar o rumo do pódio.
Elaborei para efeitos comparativos essas pequenas tabelas com as colocações e os resultados do quarteto; faz sentido mas parece coisa de maluco, portanto se preferir pule ao próximo parágrafo.
Colocação por ano
2006 | AS 20
2007 | JF 8 | AS 28
2008 | AS 7 | JF 10 | DR 22 | JS 26
2009 | AS 5 | DR 10 | JS 11 | JF 24
Resultados por ano
2006 | AS 1SF 1QF
2007 | JF 1SF 2QF | AS 1QF
2008 | AS 2SF 3QF | JF 1F 2SF | DR 3QF | JS R4
2009 | AS 3F 2QF | DR 1F 2SF | JS 1SF 1QF | JF R4
Este ano Jordy largou na frente. Fez enfim sua primeira decisão, em Gold Coast, derrotando Slater nas oitavas e Dane na semifinal. Com as quartas em Bells, vem ao Brasil em terceiro no ranking, pela primeira vez vislumbrando real grandeza no tour. Haja talento para tanta gente falar em título mundial de alguém que nunca foi top 10 e cuja primeira final aconteceu há menos de dois meses. Mas como Slater pulou de 43º em 1991 para 1º em 1992, deixa quieto.
Adriano vem no encalço, com duas quartas seguidas e ciente de que precisa passar disso para mirar nos top 5 pelo segundo ano seguido. Dane fez a semi em Gold Coast (quando motivou aquela citação do Shearer sobre ser o ideal) e em seguida, para não perder o hábito, sequer foi às oitavas em Bells. E Jeremy Flores ainda não passou do round 3.
O que lembra Gold Coast, quando Jordy e Dane avançaram no round 3 com resultados polêmicos - a turma do Ondas não engoliu as derrotas de Tiago Pires e Jeremy Flores. Mas não adianta se iludir, o jogo é esse mesmo: o próprio Slater tem entre seus recordes o de controvérsias...
Não sou eu que afirmo. Júlio Adler traçou paralelos entre Dane Reynolds e Martin Potter, e Steve Shearer escreveu no começo do ano que "Dane efetivamente estabeleceu o padrão de julgamento sobre o qual o título mundial será decidido (...) o novo critério definiu o surfe de Reynolds como seu ideal e os demais top 10 serão julgados de acordo".
Falta porém a troca de guarda se confirmar no pódio. Slater, Fanning, Taj e Parko ainda monopolizam as finais. Com um detalhe: Fanning e Parko competem no circuito há quase uma década, mas nasceram em 1981. Ou seja, a julgar pelo exemplo de Slater e Taylor Knox, não será a idade que impedirá o atual campeão e vice mundial de competirem por mais uns dez anos se quiserem.
De volta à Dane e Jordy, 2010 é a terceira temporada de ambos no WT (estrearam em 2008, após dobradinha no WQS). Hora de render resultados a altura das expectativas. Salvo raras exceções (das quais Andy Irons e Luke Egan são as mais evidentes), os campeões e vices mundiais sempre chegaram aos top 5 em seus primeiros três anos no tour.
Na disputa particular entre os dois, Dane levou vantagem sobre Jordy nos dois primeiros anos, tanto nos rankings finais quanto nos melhores resultados. No ano de estreia, Reynolds fez três quartas-de-final. Na temporada passada, duas semis (J-Bay e Pipe) e a primeira final, em Trestles, o que lhe valeu o primeiro top 10 da carreira.
Jordy venceu o WQS 2007, mas demorou mais a render na elite. Como rookie não passou das oitavas. No ano passado fez a primeira semi em Bells e foi às quartas em Portugal. Terminou em 11º no ranking (uma posição abaixo de Dane) porque foi às oitavas em outros quatro eventos.
Feitos bem aquém do que se espera dos novos messias. Ainda mais se comparado com outros talentos da mesma geração (mas com um pouco mais de experiência), como Adriano de Souza e Jeremy Flores, ambos ex-campeões do WQS. As idades são semelhantes: Reynolds é de 1985, Adriano de 1987, Jordy e Jeremy de 1988.
Primeiro do quarteto a chegar na elite, Adriano subiu com o título WQS de 2005. Seu retrospecto recente - que já rendeu uma postagem no Datasurfe - é disparado o melhor: em sua quinta temporada, foi top 10 dois anos seguidos, com três finais e uma vitória na bagagem (único dos quatro com esse tipo de troféu).
O francês entrou um ano depois e logo na primeira temporada foi aos top 10, repetindo o feito em 2008. Somava uma final e três semis em dois anos no tour quando se contundiu em 2009. Perdeu três etapas, não passou das oitavas nas outras sete, mas manteve a vaga e agora - em sua quarta temporada - busca retomar o rumo do pódio.
Elaborei para efeitos comparativos essas pequenas tabelas com as colocações e os resultados do quarteto; faz sentido mas parece coisa de maluco, portanto se preferir pule ao próximo parágrafo.
Colocação por ano
2006 | AS 20
2007 | JF 8 | AS 28
2008 | AS 7 | JF 10 | DR 22 | JS 26
2009 | AS 5 | DR 10 | JS 11 | JF 24
Resultados por ano
2006 | AS 1SF 1QF
2007 | JF 1SF 2QF | AS 1QF
2008 | AS 2SF 3QF | JF 1F 2SF | DR 3QF | JS R4
2009 | AS 3F 2QF | DR 1F 2SF | JS 1SF 1QF | JF R4
Este ano Jordy largou na frente. Fez enfim sua primeira decisão, em Gold Coast, derrotando Slater nas oitavas e Dane na semifinal. Com as quartas em Bells, vem ao Brasil em terceiro no ranking, pela primeira vez vislumbrando real grandeza no tour. Haja talento para tanta gente falar em título mundial de alguém que nunca foi top 10 e cuja primeira final aconteceu há menos de dois meses. Mas como Slater pulou de 43º em 1991 para 1º em 1992, deixa quieto.
Adriano vem no encalço, com duas quartas seguidas e ciente de que precisa passar disso para mirar nos top 5 pelo segundo ano seguido. Dane fez a semi em Gold Coast (quando motivou aquela citação do Shearer sobre ser o ideal) e em seguida, para não perder o hábito, sequer foi às oitavas em Bells. E Jeremy Flores ainda não passou do round 3.
O que lembra Gold Coast, quando Jordy e Dane avançaram no round 3 com resultados polêmicos - a turma do Ondas não engoliu as derrotas de Tiago Pires e Jeremy Flores. Mas não adianta se iludir, o jogo é esse mesmo: o próprio Slater tem entre seus recordes o de controvérsias...
1996 - WQS 19: Town and Country
Town and Country
19ª etapa do World Qualifying Series
2 estrelas - US$ 20 mil
Local: Ala Moana, Oahu, Hawaii
Data: 14 a 19 de maio de 1996
Resultado
1º. Sunny Garcia (HAW)
2º. Conan Hayes (HAW)
3º. John Gomes (HAW)
4º. Shea Lopez (EUA)
5º. Larry Rios (HAW)
5º. Keith Malloy (EUA)
7º. Cory Lopez (EUA)
7º. Cade Oyadomari (HAW)
Semifinais
1: Shea Lopez, Sunny Garcia, Larry Rios, Cory Lopez
2: John Gomes, Conan Hayes, Keith Malloy, Cade Oyadomari
Quartas-de-final
1: L.Rios, Sunny Garcia, David Gonsalves, Chris Gallagher
2: Cory Lopez, Shea Lopez, Michael Ho, Eric Viscosi
3: John Gomes, Keith Malloy, Chad Delgado, Rainos Hayes
4: Cade Oyadomari, Conan Hayes, Jason Gantz, Chris Drummy
Informações complementares:
Sunny Garcia recebeu US$ 4 mil. Foi sua 16ª vitória no WQS.
Espelho de bateria
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segunda-feira, 19 de abril de 2010
O registro ideal
Aqui no Datasurfe, o formato dos resumos de campeonato vem evoluindo (ou assim gosto de pensar) desde a criação do banco de dados em 2006. É um verdadeiro trabalho de formiga: incluir as novas informações que a pesquisa apura, mas também repensar a forma como são apresentadas, para facilitar a consulta posterior.
Mas há limites óbvios para o que cabe em um blog. Por isso o resumo de cada evento no Datasurfe não pode ter muito mais do que já tem: uma mistura de ficha técnica com um breve texto, e sempre que possível muitos links, que possibilitem a quem consulta aprofundar sua pesquisa em outros lugares.
O formato ideal para registro dos campeonatos, o mais completo e detalhado, na verdade já existe: são os próprios sites que fazem a transmissão dos eventos. A lógica deles também é resultado de uma evolução. Nos bons, é possível encontrar com praticidade as principais informações. O espelho de baterias, a cada fase. Os resultados, com as somatórias. O resumo de cada bateria, com a ordem das ondas surfadas e não apenas as médias, mas as notas de cada juiz. Os recordes do evento e por dia. O relato cotidiano nas notícias. Às vezes, fotos e vídeos, com os destaques por dia e até mesmo o heat-on-demand, com resumo de cada bateria.
Seria o registro perfeito de cada evento para consulta posterior, não fosse um detalhe: é procedimento comum o patrocinador tirar o site do ar algum tempo depois do fim do campeonato. Se esses links fossem permanentes, bastaria ao Datasurfe - ou mesmo a ASP se quisesse - registrar seu endereço e pronto: dez anos atrás, Fulano teve seu momento singular de sucesso no circuito ao vencer uma bateria de um evento; hoje ele poderia resgatar essas informações com poucos cliques.
Mas os links não são permanentes, seja no mundial ou no brasileiro, os principais patrocinadores e as próprias entidades ocasionalmente reformulam seus sites e tudo vai para a lixeira (ou, na melhor das hipóteses, para algum computador particular). Os portais de notícias segmentadas fazem o mesmo: ao promover mudanças, raros tem a preocupação de manter a estrutura do que publicaram nos anos anteriores.
Prova disso é a quantidade de links no Datasurfe que batem no aviso "página não encontrada".
Da parte do patrocinador, que não gasta pouco para montar um site desses, isso é dinheiro jogado fora. E também oportunidade perdida, se pensarmos nos campeonatos como eventos de marketing. Para quem procura informações, é dificuldade ou memória apagada.
Qual o investimento necessário para manter esses sites em arquivo e com isso perpetuar a história de cada evento? Provavelmente bem menos do que custará para reunir tudo de novo quando, no futuro, enfim despertar o interesse.
Creio que enquanto não mudarem esse procedimento, não apenas os campeonatos do passado, mas também os próximos estarão fadados ao esquecimento - ou ao monopólio da informação, o que às vezes dá na mesma.
Mas há limites óbvios para o que cabe em um blog. Por isso o resumo de cada evento no Datasurfe não pode ter muito mais do que já tem: uma mistura de ficha técnica com um breve texto, e sempre que possível muitos links, que possibilitem a quem consulta aprofundar sua pesquisa em outros lugares.
O formato ideal para registro dos campeonatos, o mais completo e detalhado, na verdade já existe: são os próprios sites que fazem a transmissão dos eventos. A lógica deles também é resultado de uma evolução. Nos bons, é possível encontrar com praticidade as principais informações. O espelho de baterias, a cada fase. Os resultados, com as somatórias. O resumo de cada bateria, com a ordem das ondas surfadas e não apenas as médias, mas as notas de cada juiz. Os recordes do evento e por dia. O relato cotidiano nas notícias. Às vezes, fotos e vídeos, com os destaques por dia e até mesmo o heat-on-demand, com resumo de cada bateria.
Seria o registro perfeito de cada evento para consulta posterior, não fosse um detalhe: é procedimento comum o patrocinador tirar o site do ar algum tempo depois do fim do campeonato. Se esses links fossem permanentes, bastaria ao Datasurfe - ou mesmo a ASP se quisesse - registrar seu endereço e pronto: dez anos atrás, Fulano teve seu momento singular de sucesso no circuito ao vencer uma bateria de um evento; hoje ele poderia resgatar essas informações com poucos cliques.
Mas os links não são permanentes, seja no mundial ou no brasileiro, os principais patrocinadores e as próprias entidades ocasionalmente reformulam seus sites e tudo vai para a lixeira (ou, na melhor das hipóteses, para algum computador particular). Os portais de notícias segmentadas fazem o mesmo: ao promover mudanças, raros tem a preocupação de manter a estrutura do que publicaram nos anos anteriores.
Prova disso é a quantidade de links no Datasurfe que batem no aviso "página não encontrada".
Da parte do patrocinador, que não gasta pouco para montar um site desses, isso é dinheiro jogado fora. E também oportunidade perdida, se pensarmos nos campeonatos como eventos de marketing. Para quem procura informações, é dificuldade ou memória apagada.
Qual o investimento necessário para manter esses sites em arquivo e com isso perpetuar a história de cada evento? Provavelmente bem menos do que custará para reunir tudo de novo quando, no futuro, enfim despertar o interesse.
Creio que enquanto não mudarem esse procedimento, não apenas os campeonatos do passado, mas também os próximos estarão fadados ao esquecimento - ou ao monopólio da informação, o que às vezes dá na mesma.
2010 - WQS 10: O'Neill Coldwater Classic Scotland
O'Neill Coldwater Classic Scotland
10ª etapa do World Qualifying Series
6 estrelas - US$ 145 mil
Local: Thurso, Escócia
Data: 13 a 19 de abril de 2010
Resultado
1º. Royden Bryson (AFS)
2º. Yuri Sodré (RJ)
3º. Raoni Monteiro (RJ)
3º. Shaun Cansdell (AUS)
5º. Nathaniel Curran (EUA)
5º. Glenn Hall (IRL)
5º. Marc Lacomare (FRA)
5º. Stuart Kennedy (AUS)
Final: Royden Bryson 13.83 d. Yuri Sodre 9.43
Semifinais
Royden Bryson 16.6 d. Shaun Cansdell 15.97
Yuri Sodre 13.5 d. Raoni Monteiro 10.66
Quartas-de-final
Royden Bryson 13.67 d. Nathaniel Curran 12.97
Shaun Cansdell 10.43 d. Glen Hall 10.34
Yuri Sodre 17.77 d. Marc Lacomare 15.17
Raoni Monteiro 14.33 d. Stuart Kennedy 13.76
Oitavas-de-final
Nathaniel Curran 15.67 d. Brian Toth 9.43
Royden Bryson 12.66 d. Hodei Collazo 10.94
Glen Hall 12.6 d. Tim Reyes 4.9
Shaun Cansdell 12.77 d. Jonathan Gonzalez 10.5
Marc Lacomare 12.03 d. Alain Riou 9.33
Yuri Sodre 13.4 d. Jay Quinn 12.34
Stuart Kennedy 15.5 d. Lincoln Taylor 7.33
Raoni Monteiro 15.33 d. Dyyan Neve 12.34
Round 4
1: Nat.Curran 14.67, R.Bryson 13.73, Shaun Joubert 7.84
2: H.Collazo 16.17, Brian Toth 13.6, Blake Thorton 12.1
3: Glen Hall 13.27, J.Gonzalez 11.97, Dylan Graves 10.63
4: S.Cansdell 14.33, Tim Reyes 14.17, Nic Muscroft 11.7
5: Alain Riou 12.34, Yuri Sodre 8.17, JJ.Florence 5.17
6: Jay Quinn 10.3, M.Lacomare 9.8, Christophe Allary 9
7: L.Taylor 13.17, D.Neve 10.23, Bernardo Miranda 9.6
8: R.Monteiro 15.33, S.Kennedy 11.4, Killian Garland 9.57
Informações complementares:
Houve seis dias de competição (e um de adiamento), inicialmente em Brim Ness, com ondas de 3 a 4 pés, e nos últimos dias em Thurso East, com de 4 a 6 pés "épicos".
No penúltimo dia chegou a nevar, com temperatura de 3º celsius, possivelmente a condição de maior frio já vista em uma etapa do circuito mundial.
A bateria decisiva foi reiniciada após dez minutos por demora nas séries; Bryson recebeu 8.33 em sua primeira onda e liderou até o final, garantindo a vitória com um 5.5.
Jay Quinn fez a maior nota (9.67) e somatória (18.34) do evento no round de 48.
Foi o segundo ColdWater Series do ano - no primeiro, na Tasmânia, o vice-campeão também foi um brasileiro.
Espelho de bateria/Site oficial
Cobertura ASP / SurfersVillage / Waves
Vídeo YouTube
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Todos os eventos cadastrados de 2010
domingo, 18 de abril de 2010
1996 - WQS 18: Red Dog/Wave Riding Vehicle Pro
Red Dog/Wave Riding Vehicle Pro
18ª etapa do World Qualifying Series
2 estrelas - US$ 20 mil
Local: Móvel, South Shore, Oahu, Hawaii
Data: 4 a 13 de maio de 1996
Resultado
1º. Kaipo Jaquias (HAW)
2º. Derek Ho (HAW)
3º. John Gomes (HAW)
4º. Kolohoe Blomfield (HAW)
5º. Larry Rios (HAW)
5º. Meha Balmores (HAW)
7º. Peter Miller (EUA)
7º. Eric Viscosi (EUA)
Semifinais
1: Kolohoe Blomfield, Kaipo Jaquias, Larry Rios, Peter Miller
2: John Gomes, Derek Ho, Meha Balmores, Eric Viscosi
Quartas-de-final
1: Larry Rios, Peter Miller, Dwayne Scharsch, Richard Jaquias
2: Kaipo Jaquias, Kolohoe Blomfield, Ben Jaquias, Love Hodel
3: Meha Balmores, John Gomes, Chad Delgado, Jason Bogle
4: Eric Viscosi, Derek Ho, Noah Budroe, Cade Oyadomari
Informações complementares:
Kaipo Jaquias recebeu US$ 4 mil.
Espelho de bateria
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Todos os eventos cadastrados de 1996
sábado, 17 de abril de 2010
1996 - WQS 17: Tokushima/OP Pro World Challenge
Tokushima/OP Pro World Challenge
17ª etapa do World Qualifying Series
2 estrelas - US$ 20 mil
Local: Ikumi Beach, Tokushima, Japão
Data: 10 a 12 de maio de 1996
Resultado
1º. Yoshiaki Fukuda (JAP)
2º. Takayuki Fukuchi (JAP)
3º. Heath Walker (AUS)
4º. Scott Finn (EUA)
5º. Masahiko Katsumata (JAP)
5º. Jay Larson (EUA)
7º. Kenji Miyauchi (JAP)
7º. Tomofumi Yoshioka (JAP)
Semifinais
1: T.Fukuchi, Y.Fukuda, Masahiko Katsumata, Kenji Miyauchi
2: Heath Walker, Scott Finn, Jay Larson, Tomofumi Yoshioka
Quartas-de-final
1: Kenji Miyauchi, Y.Fukuda, Rizal Tandjung, Josh Loya
2: T.Fukuchi, M.Katsumata, Masakazu Kono, Sasha Stocker
3: Scott Finn, Heath Walker, Tsoyoshi Niino, Todd Kline
4: T.Yoshioka, Jay Larson, Isamu Furukawa, Atushi Imamura
Informações complementares:
Yoshioka Fukuda recebeu US$ 4 mil.
Espelho de bateria
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Todos os eventos cadastrados de 1996
sexta-feira, 16 de abril de 2010
O histórico de Martin Potter na ASP
Pottz! Pipe, 1982
Inspirado na homenagem de Júlio Adler a Martin Potter, o Datasurfe apresenta seu breve dossiê estatístico sobre o campeão mundial de 1989, atual comentarista de etapas do tour.
A biografia de Pottz foi bem resumida tanto no Goiabada quanto no perfil da Surfline, traçado por Jason Borte. O texto de Matt Archbold na SurferMag (que listou Potter entre os 50 maiores surfistas de todos os tempos) também dá noção de suas virtudes e importância na história do surfe.
Britânico só no passaporte, Potter cresceu na África do Sul, onde despontou no tour mundial em 1981, ao fazer duas finais seguidas em Durban - com apenas 15 anos de idade.
Correu o circuito pelos treze anos seguintes e tornou-se um dos surfistas mais influentes de sua época - junto de Curren, Carroll, Occy e Elkerton. Eventualmente mudou-se para a Austrália. O título mundial de 1989 foi o ápice de uma carreira vitoriosa, como ilustram os números: nunca saiu dos top 16 (14 anos consecutivos), foi doze vezes top 10. E saiu por cima - terminou sua última temporada (1994) em 10º.
Os 14 anos de Pottz no WT:
1981 - 8º | competiu em 5 das 11 etapas
1982 - 12º | competiu em 10 das 12 etapas
1983 - 5º | competiu em 11 das 16 etapas
1984 - 6º | competiu em 16 das 24 etapas
1985 - 8º | competiu em 15 das 20 etapas
1986 - 5º | competiu em 15 das 18 etapas
1987 - 6º | competiu em 19 das 21 etapas
1988 - 6º | competiu em 21 das 24 etapas
1989 - 1º | competiu em 21 das 25 etapas
1990 - 15º | competiu em 14 das 21 etapas
1991 - 7º | competiu em 14 das 17 etapas
1992 - 9º | competiu em 10 das 11 etapas
1993 - 5º | competiu em todas as 10 etapas
1994 - 10º | competiu em 9 das 10 etapas
Pelas contas do Datasurfe, Potter competiu em 190 eventos do WT nas 14 temporadas em que esteve na ativa (e em mais quatro como wildcard, nos anos seguintes: Lacanau/1995, Narrabeen e Gland/1996, e Gland/1997). Somou 16 vitórias (sendo uma no Grand Slam australiano de 1983) e 16 vice-campeonatos. O único ano que não disputou nenhuma final foi 1982. Também competiu três anos no WQS, no qual somou quatro vitórias e um vice.
16 títulos e 16 vices no WT
1981 - Gunston/Durban - Cheyne Horan/Martin Potter
1981 - Mainstay/Durban - Mark Richards/Martin Potter
1983 - Stubbies/Burleigh - Martin Potter/Shaun Tomson [GSlam]
1984 - Marui/Niijima - Martin Potter/Mark Occhilupo
1984 - Fosters/Newquay - Martin Potter/Cheyne Horan
1984 - Hang Ten/San Diego - Martin Potter/Barton Lynch
1985 - Beaurepaires/Cronulla - Barton Lynch/Martin Potter
1986 - Marui/Chiba - Gary Elkerton/Martin Potter
1986 - Coke/Manly - Tom Carroll/Martin Potter
1987 - Hot Tuna/Newquay - Martin Potter/Tom Curren
1987 - BHP/Newcastle - Tom Carroll/Martin Potter
1988 - Garden/New Jersey - Rob Bain/Martin Potter
1988 - Arena/Biarritz - Glen Winton/Martin Potter
1988 - Wave Pool/Izu - Damien Hardman/Martin Potter
1988 - MBF/Bondi - Martin Potter/Barton Lynch
1989 - O'Neill/Santa Cruz - Martin Potter/Brad Gerlach
1989 - Rip Curl/Bells - Martin Potter/Damien Hardman
1989 - Coke/Manly - Martin Potter/Derek Ho
1989 - Marui/Niijima - Martin Potter/Derek Ho
1989 - Quiksilver/Lacanau - Martin Potter/Richie Collins
1989 - Arena/Biarritz - Martin Potter/Richie Collins
1989 - Pukas/Zarautz - Derek Ho/Martin Potter
1989 - Alternativa/B.Tijuca - Dave Macaulay/Martin Potter
1990 - LifeBeach/Oceanside - Martin Potter/Sunny Garcia
1990 - Rip Curl/Hossegor - Martin Potter/Rob Bain
1991 - Arena/Biarritz - Fábio Gouveia/Martin Potter
1991 - Wyland/Haleiwa - Tom Curren/Martin Potter
1992 - Rip Curl/Bells - Richie Collins/Martin Potter
1992 - Miyazaki/Japão - Martin Potter/Kelly Slater
1993 - Lacanau Pro/França - Martin Potter/Kaipo Jaquias
1993 - Miyazaki/Japão - Michael Barry/Martin Potter
1994 - Rip Curl/Bells - Kelly Slater/Martin Potter
4 títulos e 1 vice no WQS
1992 - Peak/Narrabeen - Martin Potter/Dave Davidson
1992 - Wyland/Haleiwa - Sunny Garcia/Martin Potter
1992 - Hard Rock/Sunset - Martin Potter/Vetea David
1993 - Billabong/Kirra - Martin Potter/Tom Carroll
1994 - Cleanwater/Dee Why - Martin Potter/Shane Herring
De seus melhores resultados, a maior parte foi na Austrália - incluindo três finais em Bells e uma conquista em Kirra. Também teve sucesso na Europa (onde fez dez finais, três em Biarritz) e no Japão (três títulos em seis finais).
No Hawaii, firmou reputação ainda em 1982, ao tirar um tubo nota 10 em uma onda de 12 pés na semifinal do Pipemasters. Mas a tão cobiçada vitória na meca do surfe só veio dez anos depois, em Sunset.
Seu grande show no circuito foi mesmo no ano do título mundial, quando começou a trabalhar com Peter Colbert (o mesmo empresário de Tom Carroll). Saiu na frente com quatro vitórias em cinco eventos e não olhou mais pra trás. O tour teve 25 etapas naquele ano, Pottz fez oito finais, venceu seis - levou a temporada por uma margem recorde, mais de 3 mil pontos acima de Derek Ho e Dave Macaulay.
"Seu estilo fluído, poderoso e radical - uma combinação então inédita - fez dele um dos surfistas mais admirados em qualquer lugar, marcando muitas gerações seguintes. Também foi um pioneiro nos aéreos, apesar de que os seus eram extensões naturais de seus fortes off-the-tops, e não os previsíveis truques de malabarismo de hoje em dia". Jason Borte, Surfline
"...não foram os resultados que fizeram dele uma lenda no seu tempo. Foi a velocidade, a audácia e a inovação que transformaram Pottz num dos surfistas mais influentes de sempre. Ninguém era estúpido de perder suas baterias. Tudo podia acontecer quando Potter entrava n’água. A empolgação era a mesma que temos hoje com Dane, Jordy e cia". Júlio Adler, Goiabada
"Pottz era um monstro. Ele assombrou todo mundo em termos de manobras, velocidade e radicalidade. Os outros pareciam estar arrastando âncoras comparados com ele. Seu surfe fez eu me dar conta que se você não tiver velocidade, não interessa o que faça, vai parecer uma m...". Matt Archbold, SurferMag
1996 - WQS 15: Niijima/O'Neill World Challenge
Niijima/O'Neill World Challenge
15ª etapa do World Qualifying Series
2 estrelas - US$ 20 mil
Local: Niijima Island, Japão
Data: 1 a 3 de maio de 1996
Resultado
1º. Jay Larson (EUA)
2º. Josh Loya (EUA)
3º. Naohisa Ogawa (JAP)
4º. Mineto Ushikoshi (JAP)
5º. Danny Melhado (EUA)
5º. Masakazu Kono (JAP)
7º. Adam Faunce (AUS)
7º. Takayuki Wakita (JAP)
Semifinais
1: Josh Loya, Naohisa Ogawa, Danny Melhado, Adam Faunce
2: J.Larson, Mineto Ushikoshi, Masakazu Kono, Takayuki Wakita
Quartas-de-final
1: Josh Loya, Naohisa Ogawa, Dino Andino, Toshiro Oyama
2: Danny Melhado, Adam Faunce, Nathan Acker, Rizal Tandjung
3: Takayuki Wakita, Jay Larson, Michael Vos, Ronnie Yamada
4: M.Ushikoshi, M.Kono, Tomofumi Yoshioka, Kazunori Numajiri
Informações complementares:
Jay Larson recebeu US$ 4 mil.
Espelho de bateria
Mais: Todas as etapas do WQS 1996
Todos os eventos cadastrados de 1996
quinta-feira, 15 de abril de 2010
Dez campeonatos para ver e rever (no Brasil)
Já listei no Datasurfe dez campeonatos históricos no Brasil e as dez principais arenas do surfe nacional; publico agora uma lista bem mais pessoal: dez campeonatos de surfe no Brasil que gostaria de ver (ou rever). Imaginemos que fosse possível voltar no tempo para assistir a dez eventos. Quais você escolheria? Minha lista segue abaixo. Os critérios são bem subjetivos, como não poderia deixar de ser. Mas esse tipo de lista não é totalmente inútil - nos faz refletir, por exemplo, sobre os aspectos que tornam um campeonato memorável, ou simplesmente bom de ver.
1 - Waimea 5000
Elementar começar a lista com um dos seis primeiros mundiais no Brasil, mas é difícil dizer qual. A princípio, o inaugural (1976), pela estreia e pela vitória de Pepê Lopes. Porém essa edição teve formato diferente, tanto que o resultado lista os dez primeiros, enquanto a partir do ano seguinte foi adotado o sistema de baterias homem-a-homem. Creio que escolheria a segunda edição (1977), que apesar da presença de Shaun Tomson, Dane Kealoha, Michael Ho e cia, terminou com uma final 100% brasileira, em um dia de tubos épicos no Quebra-Mar.
2 - Festival Brasileiro
Também não poderia ficar de fora um dos dez Festivais Brasileiros de Surfe, inclusive pela atmosfera da época, de nascimento do surfe competição no Brasil. Mas como o Datasurfe dispõe de poucos dados a respeito, a escolha fica prejudicada. Assim às cegas escolheria o primeiro em Saquarema (em 1975), pela estreia e por saber que teve ondas de dez pés.
3 - Hang Loose Pro 1986
Indispensável. Pela Joaquina clássica que quebrou nos primeiros dias, pelo retorno do tour ao Brasil, pela campanha surpreendente de um brasileiro (o amador Sérgio Noronha), pela presença de Mark Occhilupo no auge e (porque não?) pela vitória de Dave Macaulay, a primeira de quatro, um recorde.
4 - Sundek Classic 1988
Escolha questionável. Incluí por três motivos: um pouco pela vitória de Damien Hardman, então campeão mundial; mais pela participação marcante dos recém-profissionalizados Fábio Gouveia (campeão mundial amador, deu uma dura em Hardman) e Teco Padaratz (que deu um aperto em Barton Lynch, eventual campeão mundial); e também por ser o único mundial realizado na bela arena de Itamambuca, com boas ondas.
5 - Mormaii Surf 1988
Esse eu assisti, mas faria de novo se pudesse, pelas ondas enormes na praia do Silveira, um cenário belo (e naqueles dias, perigoso) para campeonatos. Vale lembrar que na época não se usavam jetskis para segurança.
6 - Hang Loose Pro 1990
Também indispensável. Pela primeira vitória brasileira na ASP. Rumo ao pódio, Fábio Gouveia só pegou estrangeiros: Jamie Brisick, Glen Winton, Mike Parsons, Matt Branson, Matt Hoy.
7 - Alternativa Pro 1991
Pela primeira vitória de Flávio Padaratz na ASP. Não houve final - Sunny Garcia saiu contundido da semi - mas Teco derrubou alguns grandes nomes da época, como Gary Elkerton, Brad Gerlach e Barton Lynch.
8 - Rio Marathon 1998
Por ser a única vitória caseira no WT Brasil após a criação da elite. E a única vitória no Dream Tour de Peterson Rosa, um batalhador, que derrotou pelo caminho Sunny Garcia, Taj Burrow e Mick Campbell (eventual vice mundial). Eu sei, as três últimas escolhas são coisa de torcedor, mas quem não gosta de torcer e vencer? Também reparei que é o segundo evento da Barra da Tijuca nesta lista (o outro é o Alternativa 1991), mas fazer o que se ela sediou 13 mundiais?
9 - Hang Loose Santa Catarina Pro 2007
Pela conquista de Mick Fanning - das seis vezes que o título mundial foi decidido no Brasil, essa foi a única que o campeão da temporada também venceu o evento. E pelas ondas, talvez as melhores dentre as edições em Imbituba. E também por ser na Vila, um anfiteatro natural para assistir campeonatos.
10 - Última etapa do SuperSurf de 2002
A escolha mais discutível das dez. Pode-se questionar uma etapa do Supersurf na lista, em vez dos mundiais. Mas esta teve ingredientes singulares: altas ondas na Prainha do Rio (um lugar encantador) e a decisão da temporada somente na bateria final, entre Leo Neves e Peterson Rosa.
Outros:
Ficaram de fora alguns eventos e destinos memoráveis. Se fizesse uma revisão da lista, talvez trocasse alguns (os questionáveis)...
...por um Hang Loose Pro em Fernando de Noronha. Possivelmente o de 2001, única edição finalizada no Abras, com tubos de 6 pés. Mas duas na Cacimba também foram especiais: as de 2003 (pela vitória do Neco) e a de 2005 (pelos tubos).
...por outro nacional dos anos 1980, o Cristal Graffiti de 1989, pelas ondas grandes no Pontal do Leblon - uma atração à parte.
...pelo Nescau Surf Energy de 1994, na Joaquina. Assisti esse evento. Teve uma ondulação de 6 pés, relacionadas a um eclipse solar, que lembrou o swell do Hang Loose de 1986. Muitos tubos e, por ser um WQS, uma maratona de baterias com talentos internacionais, na reta final da temporada.
...pelo Nova Schin Festival de 2003, outro WT finalizado de Imbituba. Foi um campeonato singular: teve disputas em picos variados (Caldeira do Diabo, Silveira, Vila); foi o ano do apagão em Florianópolis, que ficou 55 horas sem luz; foi uma das três vitórias de Kelly Slater no Brasil, derrotando Mick Fanning na final; e foi encerrado com belas direitas de 5 pés, que segundo o campeão lembravam Haleiwa.
...pela abertura do SuperSurf 2002 em Maresias. Além do astral da praia, pelos tubos de seis pés e o recorde de notas dez. Foi apenas um evento nacional, mas Maresias nunca recebeu os gringos com um mar tão clássico.
Com 35 WTs e 104 WQS concluídos no Brasil, mais 31 etapas do antigo circuito da Abrasp e os dez Festivais Brasileiros, sem falar em eventos de outros tipos (Festivais Olympikus, Op Pro...), apontar apenas dez não é tarefa simples. Além da subjetividade, do gosto pessoal, entra na conta a falta de conhecimento mais amplo.
Mas pra fechar, que bom será se o próximo WT na Vila tiver elementos que o incluam nesta lista.
1 - Waimea 5000
Elementar começar a lista com um dos seis primeiros mundiais no Brasil, mas é difícil dizer qual. A princípio, o inaugural (1976), pela estreia e pela vitória de Pepê Lopes. Porém essa edição teve formato diferente, tanto que o resultado lista os dez primeiros, enquanto a partir do ano seguinte foi adotado o sistema de baterias homem-a-homem. Creio que escolheria a segunda edição (1977), que apesar da presença de Shaun Tomson, Dane Kealoha, Michael Ho e cia, terminou com uma final 100% brasileira, em um dia de tubos épicos no Quebra-Mar.
2 - Festival Brasileiro
Também não poderia ficar de fora um dos dez Festivais Brasileiros de Surfe, inclusive pela atmosfera da época, de nascimento do surfe competição no Brasil. Mas como o Datasurfe dispõe de poucos dados a respeito, a escolha fica prejudicada. Assim às cegas escolheria o primeiro em Saquarema (em 1975), pela estreia e por saber que teve ondas de dez pés.
3 - Hang Loose Pro 1986
Indispensável. Pela Joaquina clássica que quebrou nos primeiros dias, pelo retorno do tour ao Brasil, pela campanha surpreendente de um brasileiro (o amador Sérgio Noronha), pela presença de Mark Occhilupo no auge e (porque não?) pela vitória de Dave Macaulay, a primeira de quatro, um recorde.
4 - Sundek Classic 1988
Escolha questionável. Incluí por três motivos: um pouco pela vitória de Damien Hardman, então campeão mundial; mais pela participação marcante dos recém-profissionalizados Fábio Gouveia (campeão mundial amador, deu uma dura em Hardman) e Teco Padaratz (que deu um aperto em Barton Lynch, eventual campeão mundial); e também por ser o único mundial realizado na bela arena de Itamambuca, com boas ondas.
5 - Mormaii Surf 1988
Esse eu assisti, mas faria de novo se pudesse, pelas ondas enormes na praia do Silveira, um cenário belo (e naqueles dias, perigoso) para campeonatos. Vale lembrar que na época não se usavam jetskis para segurança.
6 - Hang Loose Pro 1990
Também indispensável. Pela primeira vitória brasileira na ASP. Rumo ao pódio, Fábio Gouveia só pegou estrangeiros: Jamie Brisick, Glen Winton, Mike Parsons, Matt Branson, Matt Hoy.
7 - Alternativa Pro 1991
Pela primeira vitória de Flávio Padaratz na ASP. Não houve final - Sunny Garcia saiu contundido da semi - mas Teco derrubou alguns grandes nomes da época, como Gary Elkerton, Brad Gerlach e Barton Lynch.
8 - Rio Marathon 1998
Por ser a única vitória caseira no WT Brasil após a criação da elite. E a única vitória no Dream Tour de Peterson Rosa, um batalhador, que derrotou pelo caminho Sunny Garcia, Taj Burrow e Mick Campbell (eventual vice mundial). Eu sei, as três últimas escolhas são coisa de torcedor, mas quem não gosta de torcer e vencer? Também reparei que é o segundo evento da Barra da Tijuca nesta lista (o outro é o Alternativa 1991), mas fazer o que se ela sediou 13 mundiais?
9 - Hang Loose Santa Catarina Pro 2007
Pela conquista de Mick Fanning - das seis vezes que o título mundial foi decidido no Brasil, essa foi a única que o campeão da temporada também venceu o evento. E pelas ondas, talvez as melhores dentre as edições em Imbituba. E também por ser na Vila, um anfiteatro natural para assistir campeonatos.
10 - Última etapa do SuperSurf de 2002
A escolha mais discutível das dez. Pode-se questionar uma etapa do Supersurf na lista, em vez dos mundiais. Mas esta teve ingredientes singulares: altas ondas na Prainha do Rio (um lugar encantador) e a decisão da temporada somente na bateria final, entre Leo Neves e Peterson Rosa.
Outros:
Ficaram de fora alguns eventos e destinos memoráveis. Se fizesse uma revisão da lista, talvez trocasse alguns (os questionáveis)...
...por um Hang Loose Pro em Fernando de Noronha. Possivelmente o de 2001, única edição finalizada no Abras, com tubos de 6 pés. Mas duas na Cacimba também foram especiais: as de 2003 (pela vitória do Neco) e a de 2005 (pelos tubos).
...por outro nacional dos anos 1980, o Cristal Graffiti de 1989, pelas ondas grandes no Pontal do Leblon - uma atração à parte.
...pelo Nescau Surf Energy de 1994, na Joaquina. Assisti esse evento. Teve uma ondulação de 6 pés, relacionadas a um eclipse solar, que lembrou o swell do Hang Loose de 1986. Muitos tubos e, por ser um WQS, uma maratona de baterias com talentos internacionais, na reta final da temporada.
...pelo Nova Schin Festival de 2003, outro WT finalizado de Imbituba. Foi um campeonato singular: teve disputas em picos variados (Caldeira do Diabo, Silveira, Vila); foi o ano do apagão em Florianópolis, que ficou 55 horas sem luz; foi uma das três vitórias de Kelly Slater no Brasil, derrotando Mick Fanning na final; e foi encerrado com belas direitas de 5 pés, que segundo o campeão lembravam Haleiwa.
...pela abertura do SuperSurf 2002 em Maresias. Além do astral da praia, pelos tubos de seis pés e o recorde de notas dez. Foi apenas um evento nacional, mas Maresias nunca recebeu os gringos com um mar tão clássico.
Com 35 WTs e 104 WQS concluídos no Brasil, mais 31 etapas do antigo circuito da Abrasp e os dez Festivais Brasileiros, sem falar em eventos de outros tipos (Festivais Olympikus, Op Pro...), apontar apenas dez não é tarefa simples. Além da subjetividade, do gosto pessoal, entra na conta a falta de conhecimento mais amplo.
Mas pra fechar, que bom será se o próximo WT na Vila tiver elementos que o incluam nesta lista.
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