quinta-feira, 30 de novembro de 2006

1984 - 3º Festival Olympikus

Santista Picuruta Salazar vence último Festival Olympikus na Joaquina

Local: Praia da Joaquina, Florianópolis
Data: de 18 a 24 de janeiro de 1984

Resultado
1º. Picuruta Salazar (SP)
2º. Mauro Pacheco (RJ)
3º. Daniel Friedmann (RJ)
3º. Orelhinha (SP)
5º. César Baltazar
5º. Roberto Valério (RJ)
5º. Felipe Dantas (RN)
5º. Luiz Neguinho (SP)

Resultado amador
1º. Carriça (SP)
2º. Marcos Conde (RJ)
3º. Paca
3º. Edu Miranda

Quartas-de-final (pro): Picuruta d. César Baltazar; Orelhinha d. Roberto Valério; Mauro Pacheco d. Felipe Dantas; Daniel Friedmann d. Luiz Neguinho

Nove amadores classificados para fase final: José Domingos, Ricardinho, Carriça, Marcos Conde, Edu Miranda, Alzir Russo, André Soares, Fernando C. e Paca.


Segundo informações do jornal O Estado:
Premiação superior a Cr$ 12 milhões. Campeão recebeu pick-up Pampa da Ford equipada para surf, prancha Hot Dog Vickstick, colete Mormaii e troféu; o vice, Cr$ 1 milhão, prancha e colete; em 3º, Cr$ 500 mil; em 5º, Cr$ 250 mil; e em 9º, Cr$ 100 mil.
Patrocínio do tênis Olympikus, organização da Master Promoções (Roberto Perdigão, Arnaldo Abacaxi e Flávio Boabaid) e Associação Catarinense de Surf, com participação da TV Cultura e Cultura FM e Setur.
O campeonato teve inovações, como a divisão entre profissionais e amadores. A inscrição custava Cr$ 25 mil (pro) e Cr$ 10 mil (am): "cada surfista poderá optar e esta avaliação depende muito mais dele mesmo". Houve 246 inscritos, 138 na pro e 108 no amador. O sistema de disputa mudou: não houve pré-classificados, todos disputaram a triagem (baterias de 4) e os 32 classificados fizeram a fase final homem-a-homem. O Festival iniciou "um estágio de reestruturação do surf brasileiro. Quem explica é Roberto Perdigão (...): 'Estivemos no Rio de Janeiro one participamos de reuniões com a Associação do Surf Carioca e existe a intenção de criar um ranking do país a partir deste ano'. (...) A mudança atende uma padronização das regras da ASP (...) Serão consideradas as quatro melhores notas e não três como acontecia até agora".
O coquetel de abertura foi na terça-feira, no Hotel Maria do Mar. A estrutura do palanque foi montada pela Prefeitura. A locução foi do carioca Mário César Pereira Carneiro.
Destaques de quarta: Renato Phebo, Dadá Figueiredo, Cauli Rodrigues. Na quinta, seis catarinenses competiram na profissional: Waldemar Wetter "Bilo" foi eliminado, Bita Pereira passou em segundo atrás de Pedro Bataglin, e Zeno Brito, Roberto Lima e Bichinho também avançaram. O evento foi adiado na sexta e no sábado por causa das ondas pequenas e de um temporal, e foi finalizado apenas na segunda.
No domingo, Luiz Neguinho eliminou o último catarinense no evento, David Huzadel, nas oitavas-de-final. Na mesma fase, o atual campeão Cauli Rodrigues perdeu para Valdir Orelhinha, que devolveu a derrota na edição anterior do Festival. Uma das melhores notas do dia foi de Felipe Dantas, que tirou um tubo na primeira fase homem-a-homem.
"Os únicos problemas que a Comissão Organizadora enfrenta são os mesmo de sempre: invasão de outros surfistas na área delimitada para o campeonato (...). A novidade será a utilização de um computador na etapa homem-a-homem, que começa no sábado". A equipe de arbitragem foi composta por Xandi, Neguito, Rominho, Marcelo, Jordão, Roberto Poli, Rick, Bento e Tchubiba.
"A final não contou com o mesmo público do verão de 83 (...), em compensação desta vez o mar ajudou e como consequência o nível técnico foi muito melhor". A bateria decisiva teve 30 minutos. Após 14 minutos sem pegar onda, logo após Mauro Pacheco pegar uma longa esquerda até a areia, Picuruta pegou um tubo de quatro segundos, que empolgou juízes e público. Pacheco viu o tubo e depois perdeu a concentração, caindo em duas boas ondas, "em manobras básicas".
"Com apenas 23 anos e há 16 praticando o esporte, Picuruta está embalado (...) e espera correr os certames da África do Sul e da Austrália". Além do Olympikus, o santista venceu dois campeonatos importantes, o de Saquarema e o de Cabo Frio". Ele competia com patrocínio da Minelli, Surf e Sol, Coast, Lightning Bolt, Mormaii e Star Point.

quarta-feira, 29 de novembro de 2006

1983 - 2º Festival Olimpykus

Cauli Rodrigues vence final carioca no segundo campeonato nacional realizado em Santa Catarina

Local: Praia da Joaquina, Florianópolis
Data: de 19 a 23 de janeiro de 1983

Resultado
1º. Cauli Rodrigues (RJ)
2º. Roberto Valério (RJ)
3º. Luiz Neguinho (SP)
3º. Bita Pereira (SC)
5º. Picuruta Salazar (SP)
5º. Rosaldo Cavalcanti (RJ)
5º. Maurício Orelhinha (SP)
5º. Dadá Figueiredo (RJ)
9º. Nelson Ferreira
9º. Roberto Lima (SC)
9º. Lequinho Salazar (SP)
9º. David Huzadel (SC)
9º. Murilo Cavalcanti
9º. Nino
9º. Fernando Bittencourt

8 pré-classificados: Luiz Neguinho, Maurício Orelhinha, David Huzadel, Philipe Castejá, Rubens "Bita" Pereira, Daniel Friedman, Roberto Valério e Jefferson Cardoso

24 classificados ao evento principal pelas triagens: Leleco, Mauro Pacheco, Marcos Muga, Cauli Rodrigues, Ismael Miranda, André Pitzalis, Valdir Vargas, Lequinho, Alexandre Primo, Picuruta, Nino, Neno do Tombo, Murilo Pacheco, Fernando Bittencourt, Ricardo Bocão, Almir Salazar, Frederico D'Orey, Rosaldo Cavalcanti, Dadá Figueiredo, Edu Duran, Rominho, Tinguinha Lima, Nelson Ferreira e Roberto Lima.


Segundo informações do jornal O Estado:
O torneio foi disputado de acordo com as normas da International Professional Surfing (IPS) e teve Cr$ 3,5 milhões em prêmios.
Premiação: Passagem ida-e-volta para a Austrália, prancha Tropical Brasil e colete Mormaii para o campeão; passagem para o Hawaii, prancha TB e colete para o vice; Cr$ 100 mil, prancha e colete para os 3º. Cr$ 50 mil e colete para os 5º; Cr$ 20 mil e coletes para os 9º.
Do 1º ao 4º também foram entregues troféus, e dos 5º aos 9º, medalhas.
Houve 128 inscritos, atingindo as expectativas dos organizadores Roberto Perdigão e Flávio Boabaid. As inscrições custaram Cr$ 8 mil e podiam ser feitas na Central da Setur, na Praça XV.
Na noite de 18 de janeiro foi realizado um coquetel de abertura com coletiva para imprensa e apresentação das baterias da fase eliminatória.
A etapa principal, realizada no sistema homem-a-homem, foi disputada no sábado e domingo por 32 surfistas: os 24 que passaram as triagens, mais oito pré-classificados pela colocação na edição anterior do Festival.
"O festival tem a característica de ser um tira-teima entre paulistas e cariocas em campo neutro - a Joaquina no caso. Os catarinenses correm por fora com excelentes chances de obter colocações de destaque".
Evento tinha sete juízes: Roberto Polli, Xandi e Bento, da ACS; Neguito, da Assoc. de Santos (juiz do Waimea 5000); Nelson, de São Paulo, Rudy Hermany e André Cotrim, da Assoc. da Barra da Tijuca (RJ). Critérios: manobras (qualidade e quantidade), velocidade, segurança e estilo, extensão e escolha das ondas (tamanho e qualidade). As baterias tinham duração de 20 minutos, com exceção da final que teve 30 minutos.
As triagens duraram três dias e tiveram baterias de quatro surfistas, classificando dois. A primeira fase eliminatória aconteceu no dia 19, com chuva e boas ondas. Destaques do primeiro dia: cariocas Valdir Vargas, André Pitzalis e Rosaldo Cavalcanti; paulista Neno do Tombo, capixaba Nelson Ferreira; e Bichinho, de Florianópolis.
Destaques do segundo dia (20): cariocas Rodolfo Lima, Vitor Vasconcelos, Israel Miranda e Pedro Bataglin; paulistas Bilo e Feio; Pedroca (SC) e Ricardo Sefton (RS). Classificaram-se 4 catarinenses: além de Pedroca, Bichinho, Roberto Lima e Zeno Brito.
Na última fase eliminatória foram feitas oito baterias de quatro atletas, avançando três (reduzindo os 32 atletas para 24 classificados ao evento principal). Roberto Lima foi o único catarinense que passou pela triagem: Marcelo César "Ratinho" perdeu na última fase. Neste dia a Master Promoções promoveu uma festa no Le 88, onde foi feito o sorteio das baterias para o evento principal.
Edição do dia 21 destacou equipe Raízes, representante do surf gaúcho, formada por Marcelo Pacheco, Roberto Bitty Duarte, Edu Coufal, Caio Chaves Barcelos, Ricardo Garcia, Ricardo e Paulo Sefton. Pacheco, Bitty e Sefton avançaram nas triagens.
Cauli Rodrigues elogiou a organização: "uma das melhores que já vi, chega perto de um Waimea 5000 e o julgamento está muito bom". Ricardo Bocão declarou em entrevista que iria competir as etapas do Circuito Mundial com patrocínio da Seagull, Nylon e co-patrocínio das pranchas Kek e roupas de borracha Dove.
No sábado (22) foram feitas 16 baterias homem-a-homem, em ondas pequenas. A mais disputada foi vencida no desempate por Picuruta Salazar sobre Mauro Pacheco. Roberto Valério derrotou Valdir Vargas (ambos vice-campeões do Waimea 5000) por pequena margem. Três pré-classificados caíram na estréia: Jefferson Cardoso (para Lequinho Salazar), Felipe Castejá e Daniel Friedman.
"Seguindo uma espécie de tradição em campeonatos brasileiros de importância, esse Festival Olympikus não fugiu a regra: a final sem ondas, ou muito poucas".
Roberto Lima derrotou Marcos Muga, mas no domingo perdeu nas oitavas para Rosaldo Cavalcanti, no desempate. David Huzadel também foi eliminado nas oitavas. Bita Pereira perdeu na semifinal para Cauli, após eliminar Fred D'Orey e Dadá Figueiredo.

Clipping: coluna do Miro
"O santo surfista - Um fato pitoresco flagrado pelo setorista do esporte amador do jornal, Marcos Heise (...). Sábado à tarde o surfista Carioca Fred D'Orey chega até o palanque preocupado. Pouco antes da bateria com o catarinense Bita ele encontrou seu adversário sentado na areia lendo trechos da Bíblia em voz alta. O carioca perdeu essa bateria e Bita chegou às semifinais (...)."

Mais: Blog do Máurio Borges.

terça-feira, 28 de novembro de 2006

1982 - 1ª etapa do Circuito Estadual

Roberto Lima e Tinguinha empatam na abertura do terceiro Circuito Catarinense, em Itapirubá

Local: Itapirubá
Data: de 5 a 7 de fevereiro de 1982

Resultado
1º. Roberto Lima
1º. Tinguinha Lima (SP)
3º. Almir
3º. Bita Pereira
5º. David Huzadel


Segundo informações do jornal O Estado:
Os dois primeiros terminaram empatados (?).
"Os quatro primeiro colocados ganharam bilhetes de Cr$ 1 mil e concorrerão ao final da competição ao sorteio de um terreno em Itapirubá no valor de Cr$ 1 milhão". [nota um tanto duvidosa, mas foi publicada]
O prêmio para o campeão do circuito era uma passagem ida-e-volta para Lima, no Peru.

segunda-feira, 27 de novembro de 2006

1981 - 4ª etapa do Circuito Estadual

Santista Picuruta Salazar conquista última etapa, título e passagem pro Hawaii

Local: Praia da Joaquina, Florianópolis
Data: 20 e 23 de fevereiro (sexta a segunda)

Resultado
1º. Picuruta Salazar - Santos (SP)
2º. Bita Pereira - Equipe Trapiche
3º. Neno - Imbituba/Nabor Surfboards
3º. Luiz Felipe Rodrigues "Neco" - Equipe Trapiche/Bescredi


Segundo informações do jornal O Estado
As disputas foram adiadas na sexta porque o mar estava baixo. No sábado foram realizadas a primeira fase e no domingo a prova foi novamente interrompida por causa da chuva. Na segunda o campeonato prosseguiu "com um mar regular pela manhã e excelente à tarde. A partir das 16 horas, oito surfistas fizeram a disputa das quartas-de-final com baterias de dez minutos homem contra homem".
O santista Picuruta Salazar era patrocinado pela Pinguim Surf e Windsurf Produtos.
"O aspecto negativo da final do campeonato foi a confusão armada pelo surfista conhecido como Carcará, de Imbituba. Inconformado com a eliminação de Neno na semifinal, ele passou a agredir indiscriminadamente alguns espectadores, ante a passividade dos integrantes da comissão organizadora. Depois de armar um princípio de tumulto na praia e derrubar cadeiras de arbitragem, a comissão interrompeu a competição quando iria ser iniciada a final entre Bita e Picuruta, por falta de policiamento. A última bateria com duração de 20 minutos somente iria começar com o policiamento na praia".
"Um fato que criou divergências entre os surfistas foi a diferença nos critérios de notas altas entre alguns juízes. A reclamação foi praticamente geral pois alguns juízes consideravam muita nota para determinados critérios de avaliação".
Matéria na edição de O Estado de 24/2/1980 termina com o diretor técnico da competição Saul Oliveira Filho fazendo avaliação positiva do segundo circuito estadual, ressaltando que "os prêmios melhoraram cerca de 50%". O número de associados da ACS aumentou para 90.

domingo, 26 de novembro de 2006

1981 - 3ª etapa do Circuito Estadual

Neno e João de Imbituba surpreendem em Laguna e embolam disputa pelo segundo título catarinense

Local: Molhes da Praia do Mar Grosso, em Laguna, e Itapirubá
Data: de 13 a 15 de fevereiro de 1981 (sexta a domingo)

Resultado
1º. Neno - Imbituba/Nabor Surfboards
1º. Joãozinho - Pura Vida Surfboards
3º. Luiz Felipe Rodrigues "Neco" - Equipe Bescredi/Trapiche
3º. Picuruta Salazar - Equipe FM A Tribuna
5º. Alemão Pernambuco
5º. Chede
5º. David Huzadel
5º. Waldemar "Bilo" Wetter

Ranking após 3ª etapa
1º. Picuruta Salazar
2º. Roberto Lima
3º. Bita Pereira
4º. Djalma
5º. Neno
6º. Luiz Felipe Rodrigues "Neco"


Segundo informações do jornal O Estado
Faltando apenas uma etapa na praia da Joaquina para a definição do campeão, os cinco primeiros colocados no ranking tinham chances de conquistar o título e a passagem para o Hawaii.
"Na sexta-feira o mar não apresentava condições satisfatórias. No sábado, com vento sul, as provas foram realizadas nos molhes da praia do Mar Grosso, em Laguna, "que é uma rampa natural de onde o espectador tem uma boa visão dos surfistas na água, pela sua localização superior, como se fosse uma arquibancada . (...) a final da etapa, por mudança de vento, foi disputada na praia de Itapirubá".
Neno (revelação do circuito, com apenas 15 anos) e Joãozinho, ambos de Imbituba, ficaram empatados na primeira colocação e fariam uma bateria extra no final do circuito, a partir da sexta-feira seguinte, na praia da Joaquina, em Florianópolis.
"A Lee Jeans, patrocinadora do circuito, definiu a data da festa de premiação, marcada para o dia 23 de fevereiro, nas dependências do Roller Play (na Avenida de Contorno, próximo ao novo Terminal Rodoviário). De forma inédita, o ingresso será a apresentação de uma etiqueta Lee e além dos melhores do circuito serão premiados também os melhores atletas catarinenses no windsurf e no vôo livre".

Notícias do surfe

Os leitores que acessam ao Surfe Catarinense podem acompanhar as últimas notícias do surfe na área Notícias do Surfe, na coluna ao lado. As notícias são pesquisadas via google.news e atualizadas (com a exibição da manchete, data e fonte) automaticamente ao longo do dia. Basta clicar para acessar a notícia.
O aspecto mais positivo dessa ferramenta é oferecer uma clipagem curta e atual de um determinado assunto - o surfe, no caso -, o que traz praticidade a tarefa de conferir as novidades do dia.

sábado, 25 de novembro de 2006

1982 - 1º Festival Olympikus

Santista Luiz Neguinho conquista primeiro campeonato nacional em solo catarinense

Local: Praia da Joaquina, Florianópolis
Data: de 21 a 25 de janeiro de 1982

Resultado
1º. Luiz Neguinho (Santos/SP)
2º. Maurício Orelhinha (Santos)
3º. David Huzadel (SC)
4º. Felipe Castejá (RJ)
5º. Bita Pereira (SC)
6º. Daniel Friedman (RJ)
7º. Roberto Valério (RJ)
8º. Jeferson Cardoso (RJ)
9º. Almir Salazar (SP)
10º. Fernando Bittencourt (RJ)
11º. André Pitzalis (RJ)
12º. Cisco (Santos/SP)
13º. Taiú (SP)
14º. Dardal (RJ)
15º. Ismael Miranda (RJ)
16º. Joca (RJ)


Segundo informações do jornal O Estado:
Houve 116 inscritos. As provas tinham início sempre às 9h, "com muito rock transmitido por alto-falantes e ondas de até um metro de altura". O vento mudou de leste na quarta-feira para nordeste durante o fim-de-semana.
Destaques das primeiras fases: Daniel Friedman, Cauli, Zé Ricardo, Pedro Bataglin e Bocão do Rio; Fê e Orelhinha de São Paulo; Bichinho, Bita, Xandi e Bráulio entre os catarinenses.
As fases finais foram disputadas no sistema homem-a-homem.
"O vencedor foi uma grande surpresa no cenário do surf brasileiro: Luís Neguinho, um surfista de Santos, recém saído do Exército, que apresentou manobras bastante radicais (...). Para chegar ao título, bateu Cauli, Fernando Bittencourt, Bita e na semifinal Davizinho, que pode ser considerado outra revelação do campeonato. Em segundo ficou Orelhinha, um dos melhores surfistas de Santos".
Premiação: passagem ao Hawaii para o campeão; passagem para Lima (Peru) para o vice; Cr$ 50 mil e prancha para o 3º; Cr$ 30 mil e prancha para o 4º; Cr$ 20 mil do 5º ao 6º; Cr$ 10 mil do 7º ao 9º; Cr$ 5 mil do 10º ao 16º. Os seis primeiros também receberam kits com colete Mormaii, material Op e troféu Olympikus ou medalha; do 7º ao 16º, material Op e medalhas. A ACS deu prêmios de Cr$ 30 mil, Cr$ 20 mil e Cr$ 10 mil aos três melhores catarinenses no evento.
Uma matéria destacou a presença do carioca Pedro Bataglin, patrocinado pela Transbrasil, que declarou que estava mais fácil conseguir patrocínio porque "agora o surfista não é mais visto como o marginal cabeludo como há 10 anos".
"A sensação na areia era um novo modelo de prancha idealizado por Ricardo Bocão (...). Possui quatro quilhas e sua ponta não é tão bicuda. Segundo Bocão, "parece que você está surfando sem bico, mas ao mesmo tempo (...) te dá uma boa projeção". Recém-chegado do Hawaii, Bocão, da equipe Newsplan, acredita que o surf brasileiro já pode ser considerado o terceiro melhor do mundo".

Clipping: coluna do Miro
"Sucesso conseguido - Foi um êxito total a viagem que Flavinho Boabaid, Roberto Perdigão e Claudinho Vieira empreenderam a Porto Alegre, no último final de semana. Com o objetivo de acertar um patrocínio (...), trouxeram garantidos Cr$ 900 mil, oferecidos pela Olympikus (...). O Festival de Surf que acontecerá a partir do próximo sábado, na Joaquina, (...) terá o maior prêmio disputado pelos surfistas brasileiros".
"(...) o Campeonato Brasileiro de Surf terá a presença de nomes como Daniel Friedman, Cauli Rodrigues, Ricardo Bocão e Jeferson Cardoso. Os competidores de fora do Estado ficarão alojados no Ginásio Municipal de Esportes, no Estreito, com garantia de transporte diário até o local da competição".

Clipping: coluna do Cacau Menezes (domingo, 24/1/82)
"Foi-se o tempo que surfista dormia em barraca e viajava de carona. Hoje em dia mudou muita coisa e de simples desportistas amadores passaram para o mais alto grau de estrelismo. Mordomias então, fazem mais a cabeça do que uma tremenda wave, quebrando radicalmente pela direita, com velocidade impressionante. A presença das maiores feras do surf brasileiro para as disputas do Festival Olympikus (...) só foi possível depois que os organizadores garantiram hotel 4 estrelas, carro de locadora e prêmio superior a Cr$ 500 mil. Mais um pouco será mais fácil trazer Bjorn Borg para uma partida no aterro do que Cauli, Jefferson e Bocão para surfar na Joaquina".

Mais: site da Tropical Brasil, texto de Marcos Bicudo no site www.joaca.com.br.

sexta-feira, 24 de novembro de 2006

1981 - 1ª etapa do Circuito Estadual

Bita vence abertura do segundo Circuito Catarinense na Joaquina

Local: Praia da Joaquina, Florianópolis
Data: de 31 de janeiro a 2 de fevereiro de 1981 (sáb. a seg.)

Resultado
1º. Bita Pereira - Equipe Trapiche
2º. Picuruta Salazar - Santos (SP)
3º. Neno - Imbituba/Nabor Surfboards
3º. Roberto Lima - Equipe Trapiche
5º. Luiz Felipe Rodrigues "Neco" - Equipe Trapiche
5º. Almir Salazar - Santos (SP)
5º. Gigante
5º. Leleco


Segundo informações do jornal O Estado
Houve 54 participantes, apenas nove não associados da Associação Catarinense de Surf (ACS). Segundo a reportagem, "a presença de surfistas de outros Estados esvaziou em função da divulgação ter sido feita muito em cima da hora e também por causa do preço para os não associados, que é de Cr$ 3 mil por etapa ou Cr$ 10 mil pelo circuito inteiro".
O vento sul impediu o início da competição no dia previsto, mas, segundo o jornal, os organizadores consultaram "o meteorologista Seixas Neto e o mar terá ótimas condições" nos dias seguintes. De fato no sábado e domingo "as condições do mar estiveram excelentes", com a entrada do vento nordeste.
As baterias de triagem definiram 32 classificados (sendo 20 vagas para associados da ACS e 12 para não-associados) para o restante da competição, que foi disputada no sistema homem-a-homem, "indiferente da categoria e patrocinador a que pertenciam os surfistas". Critérios como duração das baterias (de 15 a 30 minutos) eram definidos pelo diretor técnico Saul Oliveira Filho antes do início da prova.
Premiação por etapa: R$ 80 mil em dinheiro, dos quais Cr$ 25 mil para o primeiro colocado, Cr$ 12 mil para o segundo, Cr$ 5 mil para o terceiro e quarto, Cr$ 3 mil do quinto ao oitavo e Cr$ 1,5 mil do décimo ao décimo sexto. Os quatro primeiros também receberam troféus de autoria do artista plástico Max Moura.
Premiação do circuito: passagem ida-e-volta ao Hawaii para o campeão do circuito, oferecida pela Lee Jeans.
Promoção: Secretaria de Cultura, Esporte e Turismo, Secretaria de Turismo, Esporte e Cultura de Florianópolis, Prefeituras de São Francisco do sul e Laguna.
Co-promoção: jornal O Estado e da TV Catarinense.
Produção: Associação Catarinense de Surf.
Nas etapas do 2º Circuito Catarinense também foram realizadas provas de remada (com prêmio de Cr$ 4 mil), das quais podiam participar todos os surfistas que estivessem na praia, indiferente da inscrição no circuito (os resultados não foram publicados no jornal).
O Grupo Folk fez uma show às 17h de sábado com repertório baseado nos Beatles, em homenagem ao ex-integrante do conjunto, John Lennon, assassinado em Nova York no final do ano anterior.

quinta-feira, 23 de novembro de 2006

1980 - 6ª etapa do Circuito Estadual

Carioca Daniel Friedman vence a última etapa do primeiro Circuito Catarinense

Local: Praia da Joaquina, Florianópolis
Data: de 28 de fevereiro a 1º de março de 1980

Resultado
1º. Daniel Friedman (RJ) - Equipe Brasil Nuts/Bescredi
2º. Bichinho - Equipe Bescredi/Trapiche
3º. David Huzadel
3º. Kronig - Equipe Company/Rio Surf Clube
5º. Marcos Bueno
6º. Neno
7º. Roberto Lima - Equipe Bescredi/Trapiche
8º. Paulo Tendas (SP) - Equipe Brasil Nuts/Bescredi

Resultado por equipes
1º. Equipe Brasil Nuts/Bescredi (Daniel Friedman e Paulo Tendas)
2º. Equipe Bescredi/Trapiche (Bita Pereira, Roberto Lima, Flávio Boabaid e Bichinho)
3º. Equipe Company/Rio Surf Clube (Djalma, Kronig e Perdigão)

Ranking final *
1º. Roberto Lima: 41 pontos
2º. Bita Pereira: 31 pontos
3º. Bichinho: 27 pontos
4º. David Huzadel: 25 pontos
5º. Nego: 22 pontos
* somente nascidos em SC


Segundo informações do jornal O Estado:
O evento começou na quinta-feira e foi encerrado no sábado, com a praia cheia até o final de tarde. Segundo a reportagem, "uma final de prova fica muito mais disputada num dia de calor, com bastante sol, ondas 'chocantes' - como eles dizem - e muita gente torcendo e aplaudindo as baterias na praia. Esta última etapa (...) teve exatamente isso". Segundo David Huzadel, "tinha altas esquerdas na Joaquina".
Na quinta-feira foi realizado um Congresso Técnico do Circuito, "com o objetivo principal de dar início a um movimento que vai criar a Federação Catarinense de Surf". Nele ficou estabelecido que seriam criadas associações locais nas cidades onde eram realizadas provas do circuito.
Os quatro primeiros colocados do circuito formavam a equipe catarinense, ficando o quinto como suplente.

Mais: Todas as etapas do Catarinense 1980
Todos os eventos cadastrados de 1980

terça-feira, 21 de novembro de 2006

1980 - 5ª etapa do Circuito Estadual

Roberto Lima conquista o primeiro circuito catarinense por antecipação em Imbituba

Local: Imbituba
Data: de 12 a 19 de fevereiro de 1980

Resultado
1º. Ivinho - Equipe Zumbi/Imbituba
1º. Djalma (RJ) - Equipe Company/Raízes Surfboards
3º. Paulo Tendas (SP) - Equipe Brasil Nuts/Bescredi
4º. Carlos Santos - Imbituba
5º. Roberto Lima - Equipe Bescredi/Trapiche

Resultado por equipes
1º. Equipe Company/Raízes Surfboards
2º. Equipe Zumbi/Imbituba
3º. Equipe Bescredi/Trapiche

Ranking após duas etapas *
1º. Roberto Lima: 41 pontos (campeão antecipado)
2º. Bita Pereira: 30 pontos
3º. Nego: 22 pontos
4º. David Huzadel e Ciso: 18 pontos
6º. Bichinho: 17 pontos
7º. Flávio Boabaid: 8 pontos
* somente nascidos em SC


Segundo informações do jornal O Estado:
A etapa foi adiada do dia 12 para o fim-de-semana seguinte, devido ao mau tempo.
Os dois primeiros lugares terminaram empatados.

Mais: Todas as etapas do Catarinense 1980
Todos os eventos cadastrados de 1980

segunda-feira, 20 de novembro de 2006

1980 - 4ª etapa do Circuito Estadual

Lima vence e lidera disputa pela passagem para o Hawaii, prêmio do campeão do circuito

Local: Laguna e Itapirubá
Data: de 7 a 9 de fevereiro de 1980

Resultado
1º. Roberto Lima - Equipe Bescredi/Trapiche
2º. Kronig - Equipe Company/Raízes Surfboards
3º. Djalma - Equipe Company/Raízes Surfboards
4º. Bita Pereira - Equipe Bescredi/Trapiche
5º. João - Equipe Pura Vida

Ranking após duas etapas *
1º. Roberto Lima: 34 pontos
2º. Bita Pereira: 24 pontos
3º. Nego: 21 pontos
4º. David Huzadel: 15 pontos
5º. Bichinho: 13 pontos
* somente nascidos em SC


Segundo informações do jornal O Estado:
Houve cerca de 110 inscritos.
A direção do Laguna Tourist Hotel resolveu oferecer uma passagem de ida-e-volta para o Hawaii, com mais 15 dias de estadia, ao surfista campeão do circuito.
Promoção: Secretaria de Cultura, Esporte e Turismo, jornal O Estado, TV Catarinense, Laguna Tourist.
Premiação: Cr$ 10 mil para o 1º, Cr$ 5 mil para o 2º e Cr$ 2 mil para o 3º, mais troféus.
Inscrições: Cr$ 4 mil por equipe, na revista Surf Sul, Loja De Tudo Um Pouco e Prefeituras Municipais de São Francisco do Sul, Itajaí, Navegantes, Laguna e Imbituba.

Clipping: coluna do Miro
"Muita gente, entre os mais jovens, se dirigindo hoje à Laguna com a intenção de não só curtir a finalzinha da prova lagunense do circuito catarinense de surf como também, à noite, na boate do Laguna Tourist, participar da festa que Nivaldo Mattos está fazendo incrementar a fim de escolher a mais "bela nativa" daquela simpática cidade (...). Na oportunidade será escolhida também e por aclamação a "madrinha do circuito". E adivinhem quem será a escolhida? Ora, ora, a minha, a tua, a nossa... (Deixa pra lá)".

Mais: Todas as etapas do Catarinense 1980
Todos os eventos cadastrados de 1980

Fontes impressas de informação

As publicações impressas que servem de fonte para este banco de dados são de três vertentes: periódicos especializados, grande imprensa e livros.

A imprensa especializada possui amplo material, principalmente a partir da década de 80. O levantamento inicial da pesquisa foi feito com base em edições da extinta revista Inside de Surfe, da qual fui editor por três anos, entre 1994 e 96, em parceria com Rodrigo Viegas. Produzida em Florianópolis durante 14 anos, a Inside teve mais de 100 edições entre 1984 e 98.
Outras duas publicações de surfe produzidas em Florianópolis tem sido úteis: o jornal Noticiondas, que teve sete edições entre 1993 e 94, do qual também fui editor, em parceria com Fábio Bola e Rogério "Magrão" Mosimann; e o jornal Drop, que circula desde 1998, sob direção de Felipe Fernandes.
Outros periódicos de surfe serão usados no aprofundamento da pesquisa, entre eles as revistas Fluir, Hardcore, Solto, os jornais Now e Adrenalina News.

Os veículos da grande imprensa também têm farto material, mas o levantamento de dados é bem mais trabalhoso. Esse recurso tem sido usado somente para pesquisar eventos antigos e, portanto, menos registrados. Têm sido úteis as edições da década de 80 do jornal O Estado, disponíveis no setor de publicações da Biblioteca Pública, com informações que ainda pretendo cruzar com edições da época do jornal A Notícia.

Os livros disponíveis possuem somente informações sobre o surfe mundial, publicadas no blog para contextualizar a história. Destaque para The History of Surfing, do australiano Nat Young, que narra o nascimento do surfe profissional; a biografia de Tom Carroll, The Wave Within, que descreve o período em que ele competiu no tour; e Walking on Water, de um jornalista britânico, narrando a Tríplice Coroa Havaiana no ano em que Martin Potter foi campeão mundial.

Veja também as fontes virtuais de informação usadas na pesquisa.

Listas de campeões

ASP
World Tour masculino | Feminino | WQS
Mundiais Junior | Masters | Sul-Americanos

ISA Surfing Games | Todos os eventos

Brasil Abrasp
Brasileiros | Brasileiras | Divisões de Acesso

Estaduais/Regionais
Catarinenses Fecasurf
Paulistas FPS
Cariocas OSP/Feserj
Gaúchos FGSurf
Nordestinos ASN
Cearenses ACS

Por Eventos Galerias de campeões

1980 - 2ª etapa do Circuito Estadual

Temporal transfere de São Chico para Navegantes a segunda das seis etapas previstas no primeiro Circuito Catarinense

Local: Prainha, São Francisco do Sul, e Navegantes
Data: 31 de janeiro a 2 de fevereiro de 1980

Resultado
1º. Djalma - Equipe Company/Raízes Surfboards
2º. Roberto Lima - Equipe Bescredi/Trapiche
3º. Bichinho - Equipe Bescredi/Trapiche

Resultado por equipes
1º. Equipe Bescredi/Trapiche
2º. Equipe Company/Raízes Surfboards
3º. De Tudo Um Pouco/Fly Surfboards

Ranking após duas etapas *
1º. Roberto Lima: 20 pontos
2º. Bichinho: 13 pontos
3º. Nego: 9 pontos
4º. David Huzadel: 8 pontos
5º. Bita Pereira e Gugi: 7 pontos
* somente nascidos em SC


Segundo informações do jornal O Estado:
A etapa em São Chico foi prejudicada por fortes ventos e por um temporal que deixou o mar impraticável na sexta-feira (31/1). Após consulta entre os participantes, as finais foram transferidas para a praia de Navegantes.
Promoção: Secretaria de Cultura, Esporte e Turismo, jornal O Estado, TV Catarinense.
Premiação: Cr$ 10 mil para o 1º, Cr$ 5 mil para o 2º e Cr$ 2 mil para o 3º, mais troféus.
Inscrições: Cr$ 4 mil por equipe, na revista Surf Sul, Loja De Tudo Um Pouco e Prefeituras Municipais de São Francisco do Sul, Itajaí, Navegantes, Laguna e Imbituba.

Mais: Todas as etapas do Catarinense 1980
Todos os eventos cadastrados de 1980

sábado, 18 de novembro de 2006

1980 - 1ª etapa do Circuito Estadual

A abertura do primeiro Circuito Catarinense de Surfe Profissional foi na arena mais tradicional do esporte no Estado, a Joaquina

Local: Barra da Lagoa e Praia da Joaquina, Florianópolis
Data: de 25 a 27 de janeiro de 1980

Resultado
1º. João (RJ) - Equipe Pura Vida/Imbituba
2º. Roberto Lima - Equipe Bescredi/Trapiche
3º. Gugi - Equipe PPL/Ilha de São Francisco

Resultado por equipes
1º. Bescredi/Trapiche (Bita, Lima, Flávio Boabaid e Bichinho)
2º. Pura Vida (João, Baxo, Muri e Barroso)
3º. PPL/Ilha de São Francisco (Gugi, Caxito, Ricardo e Afonso)

Resultado da prova de remada
1º. Barroso - Equipe Pura Vida
2º. Antônio Catão - Equipe Sal Apolo


Segundo informações do jornal O Estado:
Houve 73 inscritos.
O evento começou sexta (25) na Barra da Lagoa, mas foi transferido para a Joaquina por falta de ondas. O mar melhorou no sábado (26) e apresentou as melhores condições no domingo (27), com "ondas excelentes e um grande público", segundo a reportagem.
Promoção: Secretaria de Cultura, Esporte e Turismo, jornal O Estado, TV Catarinense, Peixotur
Premiação: Cr$ 10 mil para o 1º, Cr$ 5 mil para o 2º e Cr$ 2 mil para o 3º, mais troféus. Cr$ 3 mil para o vencedor da prova de remada e Cr$ 1,5 mil para o 2º.
Inscrições: Cr$ 4 mil por equipe, na revista Surf Sul, Loja De Tudo Um Pouco e Prefeituras Municipais de São Francisco do Sul, Itajaí, Navegantes, Laguna e Imbituba.

Mais: Todas as etapas do Catarinense 1980
Todos os eventos cadastrados de 1980

Campeões mundiais de surfe pro

Os primeiros seis títulos mundiais da história foram decididos em eventos únicos. Em 1976 o título passou a ser definido em um circuito com várias etapas, com a criação da International Professional Surfing (IPS), dirigida pelos havaianos Fred Hemmings e Randy Rarick. Em 1984 o controle passou para a Association of Surfing Professionals (ASP), dirigida pelo australiano Ian Cairns. Em 1992 foram criadas as divisões do surfe mundial: World Championship Tour (WCT, depois rebatizadas para World Tour) e World Qualifying Series (WQS).

Australianos e norte-americanos detêm a hegemonia nas 35 edições do circuito entre 1976 e 2010. Mas somente em três das últimas 19 disputas o título foi para a Austrália - curiosamente, o período desde a criação das duas divisões.

Número de títulos por nacionalidade do campeão:
14 - australianos
14 - norte-americanos
5 - havaianos
1 - sul-africano, britânico

Maiores vencedores em número de títulos:
10 - Kelly Slater
4 - Mark Richards
3 - Tom Curren, Andy Irons
2 - Tom Carrol, Damien Hardman, Mick Fanning

Período World Tour
2011 ?
2010 Kelly Slater (EUA)|Jordy Smith (AFS)|Mick Fanning (AUS)
2009 Mick Fanning (AUS)|Joel Parkinson (AUS)|Bede Durbidge (AUS)
2008 Kelly Slater (EUA)|Bede Durbidge (AUS)|Taj Burrow (AUS)
2007 Mick Fanning (AUS)|Taj Burrow (AUS)|Kelly Slater (EUA)
2006 Kelly Slater (EUA)|Andy Irons (HAW)|Mick Fanning (AUS)
2005 Kelly Slater (EUA)|Andy Irons (HAW)|Mick Fanning (AUS)
2004 Andy Irons (HAW)|Joel Parkinson (AUS)|Kelly Slater (EUA)
2003 Andy Irons (HAW)|Kelly Slater (EUA)|Taj Burrow (AUS)
2002 Andy Irons (HAW)|Joel Parkinson (AUS)|Luke Egan (AUS)
2001 CJ Hobgood (EUA)|Mark Occhilupo (AUS)|Cory Lopez (EUA)
2000 Sunny Garcia (HAW)|Luke Egan (AUS)|Rob Machado (EUA)
1999 Mark Occhilupo (AUS)|Taj Burrow (AUS)|Victor Ribas (RJ)
1998 Kelly Slater (EUA)|Michael Campbell (AUS)|Daniel Wills (AUS)
1997 Kelly Slater (EUA)|Mark Occhilupo (AUS)|Shane Powell (AUS)
1996 Kelly Slater (EUA)|Shane Beschen (EUA)|Sunny Garcia (HAW)
1995 Kelly Slater (EUA)|Rob Machado (EUA)|Sunny Garcia (HAW)
1994 Kelly Slater (EUA)|Shane Powell (AUS)|Sunny Garcia (HAW)
1993 Derek Ho (HAW)|Gary Elkerton (AUS)|Dave Macaulay (AUS)
1992 Kelly Slater (EUA)|Damien Hardman(AUS)|Sunny Garcia(HAW)

Primeiro período ASP
1991 Damien Hardman (AUS)|Brad Gerlach/Tom Carroll (AUS)
1990 Tom Curren (EUA)|Gary Elkerton (AUS)|Barton Lynch (AUS)
1989 Martin Potter (GBR)|Derek Ho (HAW)|Dave Macaulay (AUS)
1988 Barton Lynch (AUS)|Damien Hardman (AUS)|Tom Carroll (AUS)
1987 Damien Hardman(AUS)|Gary Elkerton(AUS)|Barton Lynch (AUS)
1986 Tom Curren (EUA)|Tom Carrol (AUS)|Mark Occhilupo (AUS)
1985 Tom Curren (EUA)|Barton Lynch (AUS)|Tom Carroll (AUS)
1984 Tom Carroll (AUS)|Shaun Tomson (AFS)|Mark Occhilupo (AUS)
1983 Tom Carroll (AUS)|W.Bartholomew (AUS)|Cheyne Horan (AUS)

Período IPS
1982 Mark Richards (AUS)|Cheyne Horan (AUS)|Tom Carroll (AUS)
1981 Mark Richards (AUS)|Cheyne Horan (AUS)|Dane Kealoha (HAW)
1980 Mark Richards (AUS)|Dane Kealoha (HAW)|Shaun Tomson (AFS)
1979 Mark Richards (AUS)|Cheyne Horan(AUS)|W.Bartholomew(AUS)
1978 W.Bartholomew (AUS)|Cheyne Horan (AUS)|Michael Ho (HAW)
1977 Shaun Tomson (AFS)|W.Bartholomew (AUS)|S.Anderson (AUS)
1976 Peter Townend (AUS)|Ian Cairns (AUS)|Mark Richards (AUS)

Período Campeonatos Mundiais
1972 James Blears (HAW)|David Nuuhiwa(HAW)|Peter Townend(AUS)
1970 Rolf Aurness (EUA)|Midget Farrelly (AUS)|Peter Drouyn (AUS)
1968 Fred Hemmings (HAW)|M.Farrelly (AUS)|Russell Hughes (AUS)
1966 Nat Young (AUS)|Jock Sutherland (HAW)|Corky Carroll (EUA)
1965 Felipe Pomar (PER)|Nat Young (AUS)|Paul Strauch (HAW)
1964 Midget Farrelly (AUS)|Mike Doyle (EUA)|Joey Cabell (HAW)

sexta-feira, 17 de novembro de 2006

2007

Mundial
O WCT teve 10 etapas; Mick Fanning fez quatro finais, venceu três e conquistou seu primeiro título mundial com um evento de antecedência, em Imbituba (foi a sexta vez que o título foi decidido no Brasil).
A etapa brasileira foi no sul do país pelo quinto ano seguido - o Hang Loose Santa Catarina Pro foi na Vila de Imbituba, penúltima parada do calendário. Mick Fanning derrotou Kai Otton na final - foi a quarta decisão a segunda vitória seguida de Fanning no Brasil.
O Brasil teve sete representantes entre os top 45: Rodrigo Dornelles, Neco Padaratz, Leonardo Neves, Adriano de Souza, Bernardo Miranda, Raoni Monteiro e Victor Ribas; nenhum deles alcançou os top 16 ou fez a semifinal de alguma etapa. Dornelles foi o melhor colocado no ranking (19º).

O WQS teve 42 etapas; o campeão Jordy Smith venceu quatro.
O Brasil sediou cinco etapas: Santinho, Noronha, São Chico, Itajaí e Ubatuba. Apenas uma foi vencida por um estrangeiro.
Houve seis vitórias brasileiras no WQS: além das quatro em casa, as outras duas foram nas Maldivas e na África do Sul.

Brasil
A sétima edição do SuperSurf teve cinco etapas, como nos três anos anteriores. Renato Galvão venceu a última e conquistou seu primeiro título nacional - o campeão havia sido Jihad Kohdr, porém o paranaense faltou ao exame antidoping e foi punido.
Messias Félix foi campeão da Seletiva Petrobras e Renato Galvão do BrasilTour.
Galvão também foi bicampeão paulista profissional - o circuito teve três etapas.

Santa Catarina
Pelo quarto ano seguido, o estado recebeu etapas dos principais circuitos: WCT, WQS, Super Surf e BrasilTour. O Circuito Catarinense teve seis etapas, que também contaram pontos para o BrasilTour; Marco Polo venceu uma e conquistou seu primeiro título estadual.

quinta-feira, 16 de novembro de 2006

Campeões brasileiros de surfe pro

Período Brasil Surf
2011
2010 - Jean da Silva (SC)|Alan Jhones (RN)|Bruno Galini (BA)

Período Super Surf
2009 - Messias Félix (CE)|Jano Belo (PB)|Pedro Henrique (RJ)
2008 - Gustavo Fernandes (RJ)|Willian Cardoso (SC)|Jano Belo (PB)
2007 - Renato Galvão (SP)|Jihad Kohdr (PR)*|Marco Polo (SC)
2006 - Jihad Kohdr (PR)|Renato Galvão (SP)|Odirlei Coutinho (SP)
2005 - Fábio Gouveia (PB)|Odirlei Coutinho (SP)|Flávio Costa (BA)
2004 - Renato Galvão (SP)|Odirlei Coutinho (SP)|Leo Neves (RJ)
2003 - Leo Neves (RJ)|Anselmo Correa (RJ)|Renato Galvão (SP)
2002 - Leo Neves (RJ)|Peterson Rosa (PR)|Marcelo Trekinho (RJ)
2001 - Tânio Barreto (AL)|Odirlei Coutinho (SP)|Dunga Neto (CE)
2000 - Peterson Rosa (PR)|Tadeu Pereira (SP)|Joca Júnior (RN)

Período Abrasp/WQS + Regionais
1999 - Peterson Rosa (PR)|Fábio Silva (CE)|Joca Júnior (RN)
1998 - Fábio Gouveia (PB)|Cristiano Spirro (BA)|Armando Daltro (BA)
1997 - Victor Ribas (RJ)|Tinguinha Lima (SP)|Fábio Gouveia (PB)
1996 - Joca Júnior (RN)|Fábio Silva (CE)|Armando Daltro (BA)
1995 - Ricardo Toledo (SP)|Peterson Rosa (PR)|Joca Júnior (RN)
1994 - Peterson Rosa (PR)|Ricardo Tatuí (RJ)|Victor Ribas (RJ)
1993 - Tinguinha Lima (SP)|Jojó de Olivença (BA)|Pedro Muller (RJ)
1992 - Jojó de Olivença (BA)|Ricardo Tatuí (RJ)

Período Circuito Abrasp
1991 - Ricardo Toledo (SP)|Zé Paulo (SP)|Paulo Matos (SP)
1990 - Tinguinha (SP)|Jojó de Olivença (BA)|David Husadel (SC)
1989 - Pedro Muller (RJ)|Felipe Dantas (RN)|David Husadel (SC)
1988 - Jojó de Olivença (BA)|Picuruta Salazar (SP)|Paulo Matos (SP)
1987 - Paulo Matos (SP)|Pedro Muller (RJ)|Neno Matos (SP)

* Jihad Kohdr foi penalizado com a pontuação da última etapa por não comparecer ao exame anti-doping e perdeu o título

O primeiro circuito foi realizado em 1987, logo após a fundação da Associação Brasileira de Surf Profissional (ABRASP), e o título brasileiro foi decidido dessa forma até 1992, quando foram adotadas as divisões do surfe mundial. A partir de então, o ranking nacional passou a contabilizar a pontuação dos eventos WQS no Brasil (internacionais, válidos pela segunda divisão da ASP) e de alguns circuitos estaduais ou regionais. A regra mudou novamente em 2000, quando também foram criadas divisões no surfe brasileiro. A divisão principal (o Super Surf), que decide o título, tinha 5 ou 6 etapas exclusivas para os atletas pré-classificados. A segunda divisão, classificatória para o Super Surf do ano seguinte, tinha um número variável de eventos e contabiliza os pontos dos eventos regionais e estaduais.
Em 2010, o SuperSurf foi substituído pelo Brasil Surf Pro, com formato semelhante.
16 surfistas conquistaram o título nacional em 24 anos de disputas. O paranaense Peterson Rosa é o único tricampeão brasileiro (1994, 99 e 2000), mas seis surfistas alcançaram o bicampeonato: o baiano Jojó de Olivença (1988 e 92), os paulistas Tinguinha Lima (1990 e 93), Ricardo Toledo (1991 e 95) e Renato Galvão (2004 e 2007), o paraibano Fábio Gouveia (1998 e 2005) e o carioca Leonardo Neves (2002 e 2003).

quarta-feira, 15 de novembro de 2006

Campeões catarinenses de surfe pro

Pelo menos vinte surfistas diferentes conquistaram o título catarinense de surfe profissional desde a criação do primeiro circuito, em 1980. Três eram provenientes de outros Estados: dois santistas, em 1981 e 86, e Tânio Barreto em 2009. Porém houve edições em que somente catarinenses podiam pontuar no ranking (como em 2000, quando o paraibano Otávio Lima terminou em primeiro).
Não houve disputa em 1991. Em pelo menos dois anos (1985 e 93) houve dois circuitos na mesma temporada, com campeões distintos.
David Husadel (1982, 83 e 84) é o único tricampeão. Ivan Junkes (1987 e 89), Fábio Carvalho (1993 e 2001), Guga Arruda (1995 e 1999), James Santos (1996 e 2000), Diego Rosa (2004 e 2006) e Marco Polo (2007 e 2008) foram bicampeões.

2011 Em disputa
2010 - Thomas Hermes|Willian Cardoso|Gustavo Santos
2009 - Tânio Barreto (AL)|Thomas Hermes|Beto Mariano
2008 - Marco Polo|Guilherme Ferreira|Thomas Hermes
2007 - Marco Polo|Márcio Farney (CE)|Tânio Barreto (AL)
2006 - Diego Rosa|Jean da Silva|Guga Arruda
2005 - Jean da Silva|Pedro Norberto|Ricardo Ortiz
2004 - Diego Rosa|Guga Arruda|Guilherme Ferreira
2003 - Raphael Becker|Ricardo Ortiz|Fábio Silva
2002 - Neco Padaratz|André Zanini|Luli Pereira
2001 - Fábio Carvalho|Pedro Norberto|Guga Arruda
2000 - James Santos|Guga Arruda|Guilherme Ferreira
1999 - Guga Arruda|Fábio Carvalho|James Santos
1998 - Flávio Padaratz|Andreas Eduardo|Guga Arruda
1997 - Luli Pereira|Evandro dos Santos|Fábio Carvalho
1996 - James Santos
1995 - Guga Arruda|Roni Ronaldo
1994 - Júnior Maciel
1993 Fecasurf - Fábio Carvalho|Ivan Junckes|Roni Ronaldo
1993 OSPC - Roni Ronaldo
1992 - Carlos Santos|Carlos Kxot|Júnior Maciel
1991 - não houve circuito
1990 - Saulo Lyra|Carlos Kxot
1989 - Ivan Junckes
1988 - Ícaro Cavalheiro
1987 - Ivan Junckes
1985 Copa - Waldemar Bilo Wetter
1985 Taça - Rubens Bita Pereira
1984 - David Huzadel
1983 - David Huzadel
1982 - David Huzadel
1981 - Picuruta Salazar (SP)
1980 - Roberto Lima|Bita Pereira|Bichinho

2006

Mundial
O WCT teve 11 etapas; Kelly Slater fez cinco finais, venceu as duas primeiras e conquistou o octacampeonato com dois eventos de antecedência, em Mundaka.
A etapa brasileira foi no sul do país pelo quarto ano seguido - o Nova Schin Festival foi na Vila de Imbituba, penúltima parada do calendário. Mick Fanning derrotou Damien Hobgood na final - foi a terceira decisão de Fanning no Brasil e a primeira que venceu.
O Brasil teve oito representantes entre os top 45: Adriano de Souza, Peterson Rosa, Victor Ribas, Marcelo Nunes, Paulo Moura, Raoni Monteiro, Pedro Henrique e Yuri Sodré; nenhum deles alcançou os top 16. Raoni Monteiro contundiu o joelho e perdeu parte da temporada; Jihad Kohdr competiu em algumas etapas como alternate.

O WQS teve 41 etapas; Jeremy Flowers foi campeão sem vencer nenhuma.
O Brasil sediou quatro etapas: Noronha, Santinho, Bahia e Ubatuba. Apenas uma foi vencida por um estrangeiro.
Houve cinco vitórias brasileiras no WQS: além das três em casa, as outras duas foram na Austrália e em Portugal.

Brasil
A sétima edição do SuperSurf teve cinco etapas, como nos três anos anteriores. Jihad Kohdr fez quatro finais, venceu duas e conquistou o título brasileiro.
Leonardo Neves venceu os três eventos da Seletiva Petrobras e foi campeão também do BrasilTour.
Marcondes Rocha (AL) foi campeão sul-americano de surfe profissional.
Diego Rosa (SC) foi campeão sul-brasileiro de surfe profissional.
Bruno Moreira foi campeão paulista de surfe profissional.
Thiago de Sousa foi campeão nordestino e Edvan Silva tetracampeão potiguar.

Santa Catarina
Pelo terceiro ano seguido, o estado recebeu etapas dos principais circuitos: WCT, WQS, Super Surf e BrasilTour. O Circuito Catarinense - a Taça Governador do Estado/Oakley Sul Nativo Surf Pro - teve cinco etapas, que também contaram pontos para o BrasilTour e o Sul-brasileiro; Diego Rosa venceu duas e conquistou o bicampeonato estadual.

terça-feira, 14 de novembro de 2006

2005

Mundial
O WCT teve 11 etapas; Kelly Slater fez cinco finais, venceu quatro e conquistou o heptacampeonato com um evento de antecedência, em Imbituba (foi a quinta vez que o título foi decidido no Brasil, a segunda seguida).
A etapa brasileira foi no sul do país pelo terceiro ano seguido - Nova Schin Festival foi na Vila de Imbituba, penúltima parada do calendário. Damien Hoobgood derrotou Victor Ribas na final - desde 1998 um brasileiro não chegava a decisão do WT caseiro; foi o melhor resultado nacional na temporada.
O Brasil teve nove representantes entre os top 45: Victor Ribas, Paulo Moura, Peterson Rosa, Marcelo Nunes, Raoni Monteiro, Renan Rocha, Guilherme Herdy, Bernardo Miranda e Neco Padaratz. Guilherme Herdy e Bernardo Miranda competiram como alternate; Neco Padaratz foi afastado do tour na etapa de Jeffrey's Bay por acusação de doping. Os três competiram em apenas metade das etapas.
Victor Ribas foi top 16 pela quarta vez.

O WQS teve 44 etapas; Adriano de Souza venceu duas e conquistou o oitavo título brasileiro no Qualifying em 14 anos.
O Brasil sediou quatro etapas: Noronha, Bahia, Maresias e Mole. Apenas uma foi vencida por um estrangeiro.
Houve sete vitórias brasileiras no WQS: além das três em casa, as outras quatro foram no Equador, em Portugal, no Japão e na França.

Brasil
A sexta edição do SuperSurf teve cinco etapas, como nos dois anos anteriores. Fábio Gouveia fez duas finais, venceu uma e conquistou o bicampeonato brasileiro.
Simão Romão venceu as segundas edições da Seletiva Petrobras e do BrasilTour.
Hizunomê Bettero foi campeão paulista profissional.
Hizunomê também venceu o Oakley Junior Challenge, na Vila de Imbituba, em maio - derrotou Leandro Bastos na final.
Thiago de Souza foi campeão cearense.

Santa Catarina
Como no ano anterior, o estado sediou uma etapa de cada um dos principais circuitos profissionais: WCT, WQS, Super Surf e BrasilTour.
O Circuito Catarinense - a Taça Kaiser Summer/Sul Nativo Surf Pro teve quatro etapas, também válidas pelo Brasil Tour. O campeão Jean da Silva fez duas finais e venceu a última.

Falecimento
No dia 2 de dezembro, o surfista taitiano Malik Joyeux, de 25 anos, morreu enquanto surfava em Pipeline, no Hawaii.

segunda-feira, 13 de novembro de 2006

2004

Mundial
O WCT teve 11 etapas; Andy Irons fez quatro finais, venceu duas e conquistou o tricampeonato mundial consecutivo com um evento de antecipação, em Imbituba (foi a quarta vez que o título foi decidido no Brasil).
A etapa brasileira foi no sul do país pelo segundo ano seguido - o Nova Schin Festival foi na Vila de Imbituba, penúltima parada do calendário. Taj Burrow derrotou Tom Whitaker na final - foi a quarta final e a terceira vitória de Taj no Brasil.
O Brasil teve oito representantes entre os top 45: Peterson Rosa, Paulo Moura, Raoni Monteiro, Neco Padaratz, Victor Ribas, Guilherme Herdy, Marcelo Nunes e Armando Daltro. Os melhores resultados nacionais porém foram de wildcards na etapa caseira: Renan Rocha e Tânio Barreto foram às semifinais.
Após dois anos ausente o país voltou a ter um representante entre os top 16: Peterson Rosa, top 10 pela terceira vez, recorde nacional.

O WQS teve 40 etapas; Neco Padaratz venceu uma (em Margaret River) e conquistou o bicampeonato consecutivo, fato inédito.
O Brasil sediou três etapas: Noronha (PE), Torres (RS) e Mole (SC). Duas foram vencidas por estrangeiros.
Houve 4 vitórias brasileiras no WQS: uma em casa e as outras na Austrália, no Japão e na Inglaterra.

A sexta edição do Quiksilver In Memory of Eddie Aikau foi realizada em Waimea Bay no dia 15 de dezembro e vencida por Bruce Irons.

Brasil
A quinta edição do SuperSurf teve cinco etapas, como no ano anterior. Renato Galvão fez três finais, venceu duas e conquistou seu primeiro título brasileiro.
O BrasilTour substituiu o SuperTrials como circuito de acesso ao SuperSurf; Adriano de Souza foi o campeão. Odirlei Coutinho foi campeão da Seletiva Petrobras.
O circuito paulista teve três etapas; Beto Fernandes foi o campeão.
Christiano Spirro conquistou o tetracampeonato baiano.

Santa Catarina
O Estado sediou uma etapa de cada um dos principais circuitos profissionais: WCT, WQS, Super Surf e Super Trials.
O Circuito Catarinense - Kaiser Summer Draft Pro - teve três etapas, todas em Florianópolis, também válidas pelo Brasil Tour. Diego Rosa venceu a segunda e conquistou seu primeiro título estadual.

sábado, 11 de novembro de 2006

2003

Mundial
O WCT teve 12 etapas; Andy Irons fez seis finais, venceu cinco e conquistou o bicampeonato mundial. Seu grande rival foi Kelly Slater, que fez quatro finais. A definição do título só ocorreu na bateria final da etapa decisiva, em Pipeline.
A etapa brasileira passou a ser realizada no sul do país - o Nova Schin Festival foi em Florianópolis e Imbituba; décima parada no calendário, como no ano anterior. Kelly Slater derrotou Mick Fanning na final, o segundo vice seguido de Fanning no Brasil.
O Brasil teve nove representantes entre os top 45: Guilherme Herdy, Victor Ribas, Paulo Moura, Peterson Rosa, Neco Padaratz, Flávio Padaratz, Armando Daltro, Danilo Costa e Fábio Gouveia.
Pelo segundo ano seguido, o país não emplacou ninguém entre os top 16. O melhor brasileiro foi Guilherme Herdy, em 20º. Os melhores resultados nacionais na temporada foram as semifinais de Danilo Costa em Teahupoo e de Victor Ribas em Trestles.

O WQS teve 38 etapas; Neco Padaratz venceu duas conquistou seu primeiro título, o sexto brasileiro em doze anos.
O Brasil sediou duas etapas: uma em Santa Catarina e uma em Fernando de Noronha. A da praia Mole foi vencida por um estrangeiro.
Houve 3 vitórias brasileiras no WQS: uma em casa e duas no exterior, na África do Sul e no Japão.

Brasil
A quarta edição do SuperSurf teve cinco etapas. Leonardo Neves fez duas finais, venceu uma e conquistou o bicampeonato brasileiro.
Renato Galvão foi campeão do SuperTrials.
O circuito paulista profissional teve três etapas e Odirlei Coutinho foi campeão.
Leonardo Herêda foi campeão baiano profissional.

Santa Catarina
O circuito catarinense - Kaiser Summer Surf Pro - teve quatro etapas. Raphael Becker venceu uma e ficou com o título estadual.

2002

Mundial
O WCT teve 12 etapas, mas a de Portugal não foi finalizada por falta de ondas; Andy Irons fez cinco finais, venceu quatro e conquistou seu primeiro título mundial.
A etapa brasileira - o Mundial Coca-Cola de Surf, em Saquarema - foi a décima. Taj Burrow derrotou Mick Fanning na final, sua segunda vitória no Brasil.
O Brasil teve dez representantes entre os top 45: Peterson Rosa, Neco Padaratz, Flávio Padaratz, Renan Rocha, Fábio Gouveia, Guilherme Herdy, Paulo Moura, Rodrigo Dornelles, Victor Ribas e Marcelo Nunes.
Pela primeira vez desde 1990, o país não emplacou ninguém entre os top 16. O melhor brasileiro foi Peterson (pelo segundo ano seguido), em 19º.
Neco Padaratz fez duas finais seguidas na Europa com Andy Irons e conquistou sua segunda vitória no WCT, em Hossegor.

O WQS teve 47 etapas; Jake Paterson conquistou o bicampeonato (igualando feito de Flávio Padaratz), mesmo sem vencer nenhuma.
O Brasil sediou quatro etapas: três em Santa Catarina e uma em Fernando de Noronha. Duas foram vencidas por estrangeiros.
Houve 5 vitórias brasileiras no WQS: além das duas em casa, as outras três foram na África do Sul e na França (2).

Brasil
A terceira edição do SuperSurf teve seis etapas. Leonardo Neves conquistou seu primeiro título brasileiro na decisão mais apertada da história, contra Peterson Rosa na Prainha do Rio.
Tânio Barreto foi campeão do SuperTrials.

Santa Catarina
Neco Padaratz foi campeão catarinense - o título foi definido em um único evento em Balneário Camboriú, em dezembro.

Falecimento
No dia 21 de março, Carlos Alexandre da Silva, o Carlos Zagueiro, então com 30 anos, morreu afogado após passar mal enquanto surfava em Itapuca, Niterói.

sexta-feira, 10 de novembro de 2006

2001

Mundial
O WCT teve apenas 5 etapas - parte do calendário foi cancelado após o atentado de 11 de setembro em Nova York; CJ Hobgood vice em Teahupoo e conquistou o título mundial mesmo sem vencer nenhuma - a decisão foi no último evento, em Sunset Beach.
A etapa brasileira - o Rio Surf International, no Arpoador - foi a terceira. Trent Munro derrotou Mark Occhilupo na final.
O Brasil teve onze representantes entre os top 45: Peterson Rosa, Flávio Padaratz, Guilherme Herdy, Fábio Gouveia, Neco Padaratz, Renan Rocha, Armando Daltro, Joca Júnior, Paulo Moura, Rodrigo Dornelles e Marcelo Nunes.
Peterson alcançou sua melhor colocação na ASP - 7º, top 10 pela segunda vez.

O WQS teve 46 etapas; Mick Fanning venceu uma e tornou-se o quarto australiano campeão do Qualifying.
O Brasil sediou duas etapas, uma na Joaquina (SC) e outra em Fernando de Noronha. A da Joaquina foi vencida por um estrangeiro.
Houve 3 vitórias brasileiras no WQS: uma em casa e as outras na Argentina e na África do Sul.

Brasil
A segunda edição do SuperSurf teve seis etapas. Tânio Barreto fez duas finais, venceu uma e conquistou o título brasileiro.
Victor Ribas foi campeão do SuperTrials.

Santa Catarina
A 4ª Taça Governador do Estado Mormaii Pro - o Circuito Catarinense - teve cinco etapas. Fábio Carvalho venceu a primeira e conquistou o bicampeonato estadual.

Falecimentos
Deborah Farah, campeã brasileira de surfe profissional em 1997, morreu após acidente quando surfava ondas de 3 pés em Maresias.
Em 21 de outubro, o shaper Fernando Lopes Ribeiro, o Sheena, morreu após acidente quando praticava kite surf na praia de Mokuleia, em Oahu, Hawaii.

quinta-feira, 9 de novembro de 2006

2000

Mundial
O WCT teve 11 etapas; Sunny Garcia fez três finais, venceu duas (os dois primeiros eventos do ano) e conquistou o título mundial com uma etapa de antecipação, no Rio de Janeiro. Foi a segunda vez seguida (e a terceira na história) que o título mundial foi decidido no Brasil.
A etapa brasileira - o Rio Surf International, na Barra da Tijuca (RJ), foi a penúltima. Kalani Robb derrotou Taj Burrow na final (foi a segunda final seguida de Taj no Brasil).
O Brasil teve nove representantes entre os top 45: Flávio Padaratz, Guilherme Herdy, Peterson Rosa, Renan Rocha, Armando Daltro, Fábio Gouveia, Neco Padaratz, Victor Ribas e Yuri Sodré. Quatro deles - Flávio Padaratz, Guilherme Herdy, Peterson Rosa e Armando Daltro - chegaram à final em alguma etapa do WT, mas nenhum venceu.
Dois brasileiros terminaram entre os top 16: Flávio Padaratz e Guilherme Herdy.

O WQS teve 31 etapas (como no ano anterior); Armando Daltro conquistou o título, o quinto brasileiro em nove anos de Qualifying (quarto consecutivo).
O Brasil sediou cinco etapas: duas em Santa Catarina, uma em Pernambuco (Fernando de Noronha), uma no Rio de Janeiro e uma em São Paulo. Duas foram vencidas por estrangeiros.
Houve 5 vitórias brasileiras no WQS: além das três em casa, as outras duas foram nos EUA e em Portugal.

Brasil
A exemplo do mundial (desde 1992), o surfe brasileiro passou a ter duas divisões: o SuperSurf e o SuperTrials. O título nacional passou a ser decidido em um circuito de elite (o SuperSurf), restrito aos pré-classificados no ano anterior. As etapas dos circuitos regionais (como a Taça Governador do Estado Mormaii, em Santa Catarina) passaram a pontuar para a divisão de acesso (o SuperTrials).
O primeiro SuperSurf da história teve seis etapas: duas em São Paulo, uma em Alagoas, uma na Bahia, uma no Rio de Janeiro e uma em Santa Catarina. Peterson Rosa fez duas finais, venceu uma e conquistou o inédito tricampeonato nacional - a decisão foi no último evento.
James Santos foi campeão do primeiro SuperTrials.
Maicon Rosa foi campeão paulista profissional.

Santa Catarina
A terceira edição da Taça Governador do Estado Mormaii Pro - o Circuito Catarinense - teve quatro etapas. James Santos venceu a segunda e conquistou o título estadual (o paraibano Otávio Lima ficou em primeiro no ranking, mas não pontuou por ser de outro estado).

terça-feira, 7 de novembro de 2006

1999

Mundial
O WCT teve 13 etapas; Mark Occhilupo fez quatro finais, venceu três e conquistou o título mundial (aos 33 anos de idade) com um evento de antecipação, no Rio de Janeiro.
A etapa brasileira - o Rio Marathon Surf, na Barra da Tijuca (RJ) foi a penúltima. Taj Burrow derrotou Shea Lopez na final, sua segunda vitória no WT.
O Brasil teve sete representantes entre os top 45: Victor Ribas, Fábio Gouveia, Armando Daltro, Peterson Rosa, Renan Rocha, Guilherme Herdy e Christiano Spirro.
Victor Ribas fez uma final e duas semis, alcançando a melhor colocação de um brasileiro na história do tour: 3º.
Neco Padaratz e Fábio Gouveia fizeram a primeira final entre brasileiros no WT, em Huntington Beach: Neco, que competiu como wildcard, conquistou sua primeira vitória na elite. Guilherme Herdy também disputou sua primeira final no World Tour.

O WQS teve 31 etapas; Flávio Padaratz tornou-se o primeiro bicampeão da história do Qualifying, sem vencer nenhuma.
O Brasil sediou seis etapas: duas em Santa Catarina, uma em São Paulo, uma no Rio de Janeiro, uma em Pernambuco e uma no Ceará. Apenas uma foi vencida por um estrangeiro.
Houve 8 vitórias brasileiras no WQS: além das cinco em casa, as outras três foram na Argentina, Uruguai e Peru.

Foi realizada a quinta edição do Quiksilver In Memory of Eddie Aikau, em Waimea Bay, vencido por Noah Johnson.

Brasil
O título brasileiro foi decidido pelo oitavo ano seguido (e último) pelas etapas do WQS em território nacional. Peterson Rosa venceu dois eventos e conquistou o bicampeonato, igualando Jojó de Olivença, Tinguinha Lima e Ricardo Toledo.
Tadeu Pereira foi campeão paulista profissional.

Santa Catarina
A segunda edição da Taça Governador do Estado Mormaii - o Circuito Catarinense - teve quatro etapas, válidas também pelo Circuito Brasileiro. Guga Arruda venceu uma e foi bicampeão.
A Vila de Imbituba sediou o Desafio No Fear de Ondas Grandes, em julho, vencido por Fábio Carvalho, seguido por Dê da Barra.

1998

Mundial
O WCT teve 11 etapas; Kelly Slater venceu a primeira e conquistou o hexacampeonato mundial no último evento, em Pipeline.
A etapa brasileira - o Rio Marathon Surf, na Barra da Tijuca (RJ) foi a penúltima. Peterson Rosa derrotou Michael Campbell na final, a primeira vitória brasileira em casa pelo WT (as outras foram anteriores a criação do circuito em 1992).
O Brasil teve sete representantes entre os top 45: Peterson Rosa, Renan Rocha, Guilherme Herdy, Victor Ribas, Jojó de Olivença, Neco Padaratz e Armando Daltro.
Fábio Silva também ganhou vaga mas desistiu do circuito após cinco etapas.
Peterson Rosa terminou o ano entre os top 10.
Foi realizada a quarta edição do The Quicksilver in Memory of Eddie Aikau, em Waimea Bay, vencido por Noah Johnson.

O WQS teve 38 etapas e o campeão foi Fábio Gouveia, que venceu uma (e tornou-se o terceiro brasileiro a conquistar o título do Qualifying).
O Brasil sediou seis etapas: duas em Santa Catarina, uma em Pernambuco, uma em Alagoas, uma no Rio de Janeiro e uma no Ceará. Duas delas foram vencidas por estrangeiros.
Houve 6 vitórias brasileiras no WQS: além das quatro em casa, as outras duas foram na Argentina e no Peru.

Brasil
O título brasileiro foi decidido pelo sétimo ano seguido pelas etapas do WQS em território nacional. Fábio Gouveia venceu um evento, foi vice em outro e ficou com o título nacional pela primeira vez (igual a Victor Ribas no ano anterior).
Jair de Oliveira foi tricampeão paulista no Circuito Sthill de Surf (mas o alagoano Tânio Barreto terminou em primeiro no ranking).
Rodrigo Dornelles foi campeão do circuito gaúcho, que teve 5 etapas.

Santa Catarina
O Estado voltou a receber etapas do WQS após dois anos afastado do tour.
O Circuito Catarinense - a primeira Taça Governador do Estado Mormaii - teve seis etapas. Flávio Padaratz venceu três e conquistou seu primeiro título estadual.
Alexandre "Xandi" Fontes assumiu a presidência da Fecasurf.

segunda-feira, 6 de novembro de 2006

1997

Mundial
O WCT teve 12 etapas; Kelly Slater fez seis finais, venceu cinco e conquistou o pentacampeonato mundial com dois eventos de antecipação (em Portugal, como no ano anterior).
A etapa brasileira - o Kaiser Summer Surf, na Barra da Tijuca - foi a penúltima; Kelly Slater derrotou Mark Occhilupo na final (foi sua primeira vitória no Brasil).
O Brasil teve sete representantes entre os top 45: Neco Padaratz, Peterson Rosa, Victor Ribas, Jojó de Olivença, Guilherme Herdy, Joca Júnior e Armando Daltro.
Neco Padaratz disputou três semifinais e terminou o ano entre os top 16.

O WQS teve 48 etapas e o campeão foi Victor Ribas, que venceu uma (tornou-se o segundo brasileiro a conquistar o título do Qualifying).
O Brasil sediou seis etapas: duas no Rio de Janeiro, uma no Rio Grande do Sul, uma em Alagoas, uma em Pernambuco e uma no Ceará. Apenas uma foi vencida por um estrangeiro.
Houve 11 vitórias brasileiras no WQS: além das cinco em casa, as outras seis foram no Uruguai, Peru, França (2), Inglaterra e EUA.

Brasil
O título brasileiro foi decidido pelo sexto ano seguido pelas etapas do WQS em território nacional. Victor Ribas venceu um evento, foi vice em outro e ficou com o título nacional pela primeira vez.
Jair de Oliveira foi bicampeão paulista profissional.

Santa Catarina
O Estado ficou fora do tour brasileiro e mundial pelo segundo ano seguido.
O Circuito Catarinense teve 3 etapas e foi vencido por Luli Pereira.

Falecimento
No dia 13 de fevereiro, Todd Chesser morreu enquanto surfava Outside Alligators, em Oahu, Hawaii; ele tinha 28 anos.

domingo, 5 de novembro de 2006

1996

Mundial
O WCT teve 14 etapas; Kelly Slater venceu sete (a metade, número recorde) e conquistou o tetracampeonato mundial com dois eventos de antecipação (em Portugal). Ele optou por não vir ao Brasil.
A etapa brasileira - o Alternativa Pro, na Barra da Tijuca, foi a penúltima; Taylor Knox derrotou Ross Williams na final (a única vitória de Knox no tour).
O Brasil teve oito representantes entre os top 45: Jojó de Olivença, Guilherme Herdy, Victor Ribas, Peterson Rosa, Flávio Padaratz, Fábio Gouveia, Renato Wanderley e Renan Rocha.
Jojó de Olivença disputou sua segunda final no tour (contra Kelly Slater em Biarritz/França), e chegou aos top 16 pela segunda vez.

O WQS teve 54 etapas e o campeão foi Jake Paterson, que venceu uma.
O Brasil sediou sete etapas: duas em São Paulo, duas no Rio de Janeiro, uma no Rio Grande do Sul, uma em Pernambuco e uma no Ceará. Todas foram vencidas por brasileiros.
Houve 13 vitórias brasileiras no WQS (número recorde): além das sete em casa, as outras seis foram no Uruguai, Argentina, Austrália, Japão (2) e Espanha.

Brasil
O título brasileiro foi decidido pelo quinto ano seguido pelas etapas do WQS em território nacional. Joca Júnior venceu dois eventos e ficou com o título.
Tinguinha Lima foi campeão paulista (apesar do potiguar Joca Júnior terminar o ranking em primeiro).

Santa Catarina
James Santos foi campeão catarinense pela primeira vez. Na Fecasurf, foi eleita nova diretoria com Júnior Maciel como presidente e Marco Aurélio Kito Gungel como vice.

Falecimentos
No dia 16 de junho, domingo, o pernambucano Gustavo Aguiar e sua namorada Karine Tramontini morreram em um acidente de moto, em Recife. Ele havia vencido a 1ª etapa do Circuito Pernambucano no mesmo dia, derrotando Fábio Gouveia, Eduardo Fernandes e seu irmão mais novo, Olavo Aguiar, na final.

sábado, 4 de novembro de 2006

1995

Mundial
O WCT teve 10 etapas; Kelly Slater fez três finais, venceu duas e conquistou o tricampeonato mundial.
A etapa brasileira - o Alternativa Pro, Barra da Tijuca - foi a penúltima; Barton Lynch derrotou Sunny Garcia na final.
O Brasil teve nove representantes entre os top 45: Victor Ribas, Flávio Padaratz, Renan Rocha, Fábio Gouveia, Jojó de Olivença, Guilherme Herdy, Peterson Rosa, Ricardo Tatuí e Amaury Piu Pereira.
Victor Ribas venceu a etapa de Lacanau (sua primeira conquista no WCT) e terminou a temporada entre os top 16 pelo segundo ano seguido.

O WQS teve 54 etapas e o campeão foi Shane Powell, que venceu três.
O Brasil sediou nove etapas: três na Barra da Tijuca (RJ), duas em São Paulo, duas em Pernambuco (uma delas em Fernando de Noronha, pela primeira vez), uma no Rio Grande do Sul e uma na Joaquina (SC). Apenas uma foi vencida por um estrangeiro.
Houve onze vitórias brasileiras no WQS: além das oito em casa, as outras foram no Peru, na Espanha e em Portugal.

A sexta edição do Quiksilver in Memory of Eddie Aikau foi iniciada em Waimea Bay, mas não finalizada (as ondas baixaram).

Brasil
O título brasileiro foi decidido pelo quarto ano seguido pelas etapas do WQS em território nacional. Ricardo Toledo venceu dois eventos, foi vice em outro e conquistou o bicampeonato nacional - em uma disputa acirrada com Joca Júnior, Renan Rocha e Peterson Rosa, definida na última etapa.
Narciso Oliveira foi campeão paulista profissional.
O Index Khrown Thury, realizado em dezembro em Capão da Canoa (RS), foi vencido por Neco Padaratz, com Rodrigo Lima de vice.

Santa Catarina
O Circuito Catarinense - a Copa Besc - teve seis etapas e terminou somente em fevereiro de 1996. Guga Arruda conquistou seu primeiro título estadual.

Falecimento
No dia 23 de dezembro, o californiano Donnie Solomon, de 23 anos de idade, morreu enquanto surfava Waimea Bay, no Hawaii.

sexta-feira, 3 de novembro de 2006

1994

Mundial
O WCT teve 10 etapas; Slater fez cinco finais e venceu três na conquista do bicampeonato mundial.
A etapa brasileira - o Alternativa, na Barra da Tijuca, foi a antepenúltima. Shane Powell derrotou Rob Machado na final.
O Brasil teve número recorde de representantes entre os top 45: oito. Flávio Padaratz, Jojó de Olivença, Fábio Gouveia, Victor Ribas, Peterson Rosa, Renan Rocha, Tinguinha Lima e Tadeu Pereira; além de Ricardo Tatuí, que competiu novamente como alternate. Quatro terminaram o ano entre os top 16: Teco, Jojó, Gouveia (pelo quarto ano seguido) e Victor Ribas.
Houve duas vitórias brasileiras no WCT, ambas na França, seguidas: Flávio Padaratz foi campeão em Hossegor (derrotou Kelly Slater na final) e Ricardo Tatuí em Biarritz.
Em seu ano de estreia na elite, Jojó de Olivença foi vice-campeão em Saint Leu (perdeu a final para Sunny Garcia).

O WQS teve 48 etapas; Kelly Slater também foi campeão, após competir em dez e vencer duas.
O Brasil sediou onze etapas: quatro no Rio de Janeiro, três em São Paulo, duas em Santa Catarina, uma em Pernambuco e uma no Rio Grande do Sul. A praia da Vila sediou a abertura - foi o primeiro evento mundial que recebeu. Apenas duas foram vencidas por estrangeiros.
Houve 11 vitórias brasileiras no WQS 1994: além das nove em casa, duas no exterior, em Punta Rocas/Peru e Ericeira/Portugal.

Brasil
O título brasileiro foi decidido pelo terceiro ano seguido pelas etapas do WQS em território nacional. Peterson Rosa venceu uma na Prainha e conquistou seu primeiro título nacional, em uma disputa acirrada com Victor Ribas, Joca Júnior e Ricardo Tatuí, decidida na última etapa.
Jair de Oliveira foi campeão paulista profissional.
Armando Daltro foi campeão baiano profissional.
Guga Arruda foi campeão sul-brasileiro pela OSPSul.

Santa Catarina
Júnior Maciel foi campeão catarinense; a pesquisa ainda não dispõe do resumo das etapas.

Falecimentos
O editor da revista Inside Marcos Bicudo morreu de parada cardíaca em fevereiro, em Garopaba.
O surfista e empresário Roberto Valério morreu em julho, no Rio de Janeiro, vítima de aneurisma cerebral.
No dia 23 de dezembro, Mark Foo morreu em um acidente enquanto surfava em Mavericks, na Califórnia.