Antes da estréia do WCT na Gold Coast, publiquei uma lista de nove expectativas que circulavam na internet sobre a atual temporada. Agora que passou metade do calendário, resolvi revisitá-las.
1 - A tentativa de KS10: Ficou pra próxima.
2 - Os concorrentes ao título da temporada: Como no ano passado, a disputa parece definida na metade do ano. E apesar de Parko ser desde o início um dos favoritos, o domínio não deixa de ser surpreendente.
3 - Os três brasileiros: Com duas finais em cinco eventos, Adriano de Souza faz sua melhor temporada, como a torcida esperava. Jihad Kohdr foi bem na estréia, mas ficou nisso e agora precisa correr atrás. Heitor Alves, apesar dos prognósticos otimistas, ainda não chegou ao round 3 e depende de um segundo semestre muito bom para se manter.
4 - Os novos prodígios: Jordy Smith e Dane Reynolds fizeram suas primeiras semifinais, mas seguem abaixo do que a mídia espera. Josh Kerr só passou do round 3 em Choppos. Já Taylor Knox, o "mais veterano" do tour com 37 anos, fez duas quartas-de-final, derrubou Parko em Teahupoo e Slater em J-Bay.
5 - Estreantes e reestreantes: Kekoa Bacalso é o destaque. Michel Bourez desencantou em J-Bay. E Dustin Barca foi longe no Brasil. Mas nenhum deles está entre os top 15.
6 - O contingente europeu: O melhor colocado dos seis europeus no tour é Jeremy Flores, que fez duas oitavas-de-final. Todos os outros estão fora dos top 30. Aritz Aranburu foi à semi em Teahupoo, mas de resto coleciona 33º.
7 - As mudanças anunciadas pela ASP: O novo formato sem repescagem desagradou quase todos. A unificação dos rankings parece descartada. O boato do "novo circuito mundial do Kelly Slater" dá noção da atual incerteza. As dúvidas persistem.
8 - O quinto The Search: em Supertubos, Peniche, Portugal.
9 - As ondas: Na Gold Coast, medianas até o dia decisivo em Kirra, que estava mais bonito do que bom. Em Bells/Winkipop, boas ondas entre 3 e 7 pés, mas precisaram inaugurar o formato econômico. Em Teahupoo, também sem repescagem, muita espera e enfim bons tubos, mas nada acima dos 6 pés. Na Vila, volta ao formato original, 6 pés difíceis nos primeiros dias, depois ondas menores mas com melhor formação. Enfim, em Jeffrey's Bay, novamente sem repescagem, ondas excelentes nos dois dias decisivos, com as tradicionais variações de maré.
O "segundo turno" começa em setembro.
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