Notícias que circularam pela internet em outubro deixam claro que no ano que vem a estrutura das competições de surfe profissional passará por grandes mudanças, tanto no Brasil quanto no exterior. Não é possível antecipar o impacto - positivo e negativo - que elas terão no esporte, mas é certo que ao final da próxima temporada os circuitos mundiais e brasileiro serão algo diferentes dos atuais.
No Circuito Brasileiro
Segundo o Waves, o atual SuperSurf (parceria de dez anos entre Abrasp e Editora Abril) será convertido em etapas do WQS. A Abril promoverá quatro eventos válidos pelo Qualifying no Brasil, que também definirão um ranking específico (a exemplo do Sul-Americano, do ColdWater Series, da Tríplice Coroa Havaiana, dos antigos Nescau Surf Energy e Reef Brazil Classic...). Vale lembrar que, além desses, o país tem outros eventos WQS programados para 2010, o que pode garantir um número recorde de etapas na próxima temporada (1994 teve 11).
Apesar do fim da parceria com a Abril, a Abrasp pretende manter seu circuito brasileiro, com novos patrocinadores e novo formato; continuará sem a participação de estrangeiros, porém com mais brasileiros (não será restrito a pré-classificados, como era o SuperSurf).
Somando tudo, o calendário do surfe brasileiro em 2010 deve ser o mais intenso da história.
No Circuito Mundial
Haverá alterações no calendário por causa da Copa do Mundo, possivelmente com a antecipação da etapa brasileira (como adiantou Maurio Borges). Mas a grande mudança será na metade do ano, com a unificação dos rankings WCT e WQS e a redução do número de integrantes (de 45 para 32, mais 4 wildcards por evento). A alteração foi anunciada pela ASP após o encontro da entidade em Mundaka; a partir de meados de 2010 a lista de participantes no WCT será renovada a cada etapa (e não mais definida no ano anterior). Também foram anunciados aumento na premiação, seguro para competidores e alterações estruturais na Diretoria da ASP.
É esperar pra ver.
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