Heitor na Vila
Recebi e-mail de Everardo Santana do EmFocoSurf perguntado qual o resultado que Heitor Alves precisa no Pipemasters para se manter na elite. No ano passado, Al Hunt publicou uma tabela com projeções de pontos para cada competidor, o que possibilitava amplos prognósticos. Talvez este ano ele repita o procedimento, mas enquanto não o faz, é preciso muita matemática para dar qualquer palpite, o que não vale a pena.
O que se pode perceber sem esforço é que Heitor entra na etapa decisiva em 27º no ranking - ocupa a última vaga entre os que se mantêm pelo WCT. Tanto os sete surfistas acima quanto os oito abaixo na tabela estão a menos de 400 pontos de diferença do cearense. 400 pontos é quase a diferença entre perder de primeira (33º, 225 pts) ou passar duas baterias (chegar às oitavas, em 9º, 600 pts). Lembrando que o evento deve ter formato diferenciado, ainda não divulgado, com vários wildcards havaianos.
Porém, entram nessa matemática os dois descartes de cada um - e aqui seria muito útil a tal tabelinha do Al Hunt. O que mantem as chances de Heitor ficar na elite é o resultado em Trestles, quando chegou às quartas-de-final - única vez que passou do round 3 este ano. De resto, ele soma três eliminações na estréia (33º em Bells, Vila e Mundaka) e portanto depende de avançar rounds para somar pontos. Quantos, para se garantir na elite? Depende dos outros próximos no ranking. No Pipemasters do ano passado, Heitor perdeu no round 2 para Dusty Payne.
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